Auxiliar do Corinthians analisa derrota para o Fluminense e confia na recuperação da equipe
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Por Felipe Sales, Rodrigo Vessoni e Vitor Chicarolli
Emiliano Díaz à beira do campo durante jogo do Corinthians
Wanderson Oliveira / Meu Timão
Na noite desta quarta-feira, o Corinthians enfrentou o Fluminense, na Neo Química Arena, pela quarta rodada do Brasileirão, e foi superado por 2 a 0. Emiliano Díaz, auxiliar técnico do Timão, explicou que a equipe sentiu dificuldades em encontrar espaços na defesa adversária. Ele ainda contou que o Corinthians não está acostumado a jogar tão mal, mas confia na recuperação do elenco.
"Acho que o jogo foi estranho. No primeiro tempo tivemos mais posse de bola e praticamente não sofremos finalizações deles. Mas também não fomos muito bem na hora de atacar, não encontramos espaços e eles se fecharam bem. Foi um jogo muito abaixo do que estamos acostumados. Nós trabalhamos, nós tentamos, mas quando vem um resultado negativo parece que nada funciona. Fizemos um jogo abaixo que não estamos acostumados a fazer, desde que chegamos aqui nunca perdemos dois jogos consecutivos. Mas temos que ter coragem e personalidade para continuar trabalhando porque quando estávamos ganhando não estava tudo bem ou éramos os melhores e quando perdemos também não somos os piores. Sempre tratamos com equilíbrio na derrota e na vitória, sempre acredito no que estamos fazendo e melhorando as decisões. Não tenho dúvidas que o time vai se recuperar, ano passado vivemos uma situação bem pior que essa e o grupo se recuperou, tem a personalidade e além de tudo, temos um elenco bom para isso", iniciou o argentino na coletiva após a derrota.
Na volta do intervalo, após o gol de Renê, que abriu o placar para o Fluminense aos 17 minutos, a comissão técnica corinthiana optou em tirar André Carrillo e colocar Talles Magno. Emiliano foi questionado sobre a fase do peruano e detalhou que a sua saída foi para aproveitar o espaço deixado pelo adversário nas laterais do campo.
"Acho que aceleramos muito o volume no primeiro tempo, mas não conseguimos encontrar espaços. A saída do Carrillo é porque ele (Renato Gaúcho) mudou o esquema, e o volante dele sempre estava sozinho, mas tinha abertura por fora com Memphis, e dava para deixar Talles na ponta com duas opções bem fixadas. E acho que ali voltamos a recuperar a bola, e em um rebote, eles encontraram uma alternativa. Eu chamei o Talles, e quando ele estava vindo, saiu o gol. Não é que mudei depois do gol. A partir desse momento, o volante deles estava sozinho. Ficamos com Talles por fora e Memphis atrás do atacante, para que o volante deles não controlasse o jogo. O gol foi aos 17. Nos primeiros 15 minutos, tentamos tirar o Carrillo para pressionar e notamos que ele estava desgastado. Tentamos atacar por fora, com mais gente, e depois colocamos Maycon e Martínez. Não vi as estatísticas, mas tivemos o controle do jogo", analisou.
Emiliano Díaz também esclareceu o motivo do Corinthians ter escolhido atuar com o esquema 4-3-3 e analisou as diferenças da equipe na derrota contra o Fluminense para o duelo diante do Palmeiras, no último sábado.
"Com o 4-3-3, tendo jogadores como Memphis e Ángel (Romero) por fora, eles também podem entrar e gerar jogo por dentro. O adversário estava fechado por dentro e não encontramos espaço. Contra o Palmeiras, era para fechar os espaços por fora. Hoje, era para ter o um contra um com Ángel e Memphis. Mas o time não é só responsabilidade deles, o time não encontrou a calma para achar o passe. Quando você tem situações e erra, começa a complicar. Eles tiveram uma chance e fizeram o gol", finalizou.
O Corinthians retorna aos gramados no próximo sábado, quando recebe o Sport, na Neo Química Arena, às 16h, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro.
