Dorival sai em defesa de zaga do Corinthians e faz análise de gols sofridos
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Por Bruno Pantarotto e Matheus Pogiolli
Cacá foi titular e autor do único gol corinthiano na derrota para o Mirassol
Rodrigo Coca / Ag.Corinthians
Novamente, a zaga do Corinthians vem sendo um dos assuntos mais comentados após mais uma derrota. Na noite deste sábado, foi a vez do Mirassol aproveitar dos erros defensivos e vencer o Timão pela primeira vez em sua história. O técnico alvinegro, Dorival Júnior, explicou a escolha pelos zagueiros, entre eles Félix Torres, que pode estar de saída do clube.
“Eu entendo a contestação, só que eu preparo uma equipe sempre, eu busco melhorar todos os atletas que estejam no nosso grupo. Félix é um jogador de seleção equatoriana, um jogador que vem chamando atenção há algum tempo pelas ótimas presenças, principalmente em todas as Datas Fifa que acompanhei, fez grandes jogos, um jogador não pode ser descartado assim do dia para noite", iniciou Dorival em entrevista coletiva.
"Nós temos que confiar, acreditar, Cacá vem numa evolução, vem numa crescente, vem sendo importante, erros acontecem. Não podemos penalizar especificamente determinados jogadores, é um erro coletivo sempre e o resultado é a responsabilidade do treinador”, acrescentou.
O comandante também analisou o desempenho da equipe e destacou a dificuldade em compreender a virada sofrida em um curto espaço de tempo. Segundo ele, o Corinthians controlava bem o jogo até sofrer dois lances decisivos logo após a paralisação.
“É difícil você ter um diagnóstico numa condição como essa. Até então, o jogo estava normal. Nós estávamos com o jogo equilibrado, tendo a bola, nos resguardando, trabalhando de um lado para o outro e buscando abrir um pouco mais a linha defensiva da equipe adversária. De repente, no retorno da partida, em três minutos, nós tivemos o Mirassol com duas oportunidades. A primeira e, logo em seguida, na sequência, o gol. Nós estamos num momento em que isso está acontecendo. Um ataque é suficiente, às vezes, para que acabe dentro do nosso gol", explicou.
"Eu acho que nós temos que continuar trabalhando, melhorando os comportamentos da equipe defensivamente falando. Hoje nós jogamos com um tripé na frente da nossa linha de zaga. Poucas infiltrações por dentro, eles conseguiram. É um sinal de que a marcação estava bem constituída e bem compacta. Agora, foram duas jogadas que, por incrível que pareça, nós estávamos com a posse de bola, numa troca de passes, perdemos e provocamos essa situação. Uma bola alongada no segundo gol, distante, poderíamos ter tido um outro tipo de posicionamento para poder tentar neutralizar”, concluiu.
A defesa corinthiana é a pior entre todos os times do Brasileirão em 2025. Ao todo, são 38 gols sofridos em 32 duelos disputados nesta temporada, o que representa uma média de 1,15 tentos sofridos por jogo.
Na próxima quinta-feira, o Corinthians volta a campo para enfrentar o Racing, do Uruguai, em duelo válido pela quinta rodada da Copa Sul-Americana. O jogo está agendado para as 19h, no Estádio Centenário.
