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Edílson ‘Capetinha’ relembra força da camisa preta do Corinthians no Mundial de 2000

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Por Meu Timão

Drible de Edílson Capetinha contra o Real Madrid, da Espanha, em 2000

Drible de Edílson Capetinha contra o Real Madrid, da Espanha, em 2000

Arquivo Corinthians

Em parceria com o Corinthians, a Nike produziu os uniformes da atual temporada em homenagem à conquista do Mundial de Clubes em 2000. A camisa II, com o miolo preto, escudo no centro e mangas brancas, idêntica ao manto da época, foi lançada nesta quarta-feiracompre clicando aqui. O ex-jogador e ídolo alvinegro, Edílson “Capetinha”, que foi um dos titulares do Timão naquele título, relembrou a força e tradição deste uniforme.

"Eu sempre senti que, em jogos importantes, nós, os jogadores, preferíamos entrar com a segunda camisa. Parecia que entrávamos mais confiantes, imbatíveis. Tínhamos a sensação de que ninguém ganharia do Corinthians vestido de preto. Foi assim antes do jogo contra o gigante espanhol (Real Madrid), em 2000. Fomos nós que escolhemos entrar de preto. Naquele dia, eles conheceram a força do nosso time", disse Edílson em release publicado pelo Corinthians no lançamento da nova camisa II.

Naquele campeonato, o Corinthians jogou quatro partidas até a taça. Contra Raja Casablanca (de Marrocos), Al-Nassr (da Arábia Saudita) e Vasco, o manto escolhido foi o uniforme I, com as cores trocadas: o miolo branco e mangas pretas. Mas diante do Real Madrid, em um dos confrontos mais épicos da história do clube, a camisa preta estava presente.

O jogo foi válido pela fase de grupos do torneio, onde para se chegar até a final era necessário se classificar em primeiro lugar. Então, o Timão não tinha o privilégio de perder aquele duelo contra o gigante espanhol. Com uma equipe histórica formada por Dida, Índio, João Carlos, Fábio Luciano, Kléber, Rincón, Vampeta, Marcelinho, Ricardinho, Edílson e Luizão, o placar terminou empatado em 2 a 2.

Na primeira etapa, o Real Madrid, que tinha ícones como Iker Casillas, Karembeu, Roberto Carlos, Raul e Anelka, abriu o marcador justamente com o último, atacante da seleção francesa. Edílson, aos 29 minutos, empatou, após uma baita assistência de Luizão dentro da área do rival.

O segundo tempo, então, foi um momento de pressão ao alvinegro. A equipe madrilenha comandava as ações da partida e o Timão estava de pé em campo, na raça.

No entanto, apesar do domínio espanhol, foi o próprio clube do Parque São Jorge quem marcou o segundo: novamente com Edílson, que distribuiu uma caneta em Karembeu, e fuzilou o gol de Casillas. O apelido "Capetinha" era por conta da mistura de técnica e raça que incomodava os adversários, eternizado pela narração lendária de Luciano do Vale no segundo tento.

O Real Madrid chegou ao empate, de novo com Anelka. E a reviravolta viria com um pênalti amargo de Fábio Luciano em Sávio. Mas Dida defendeu, evitou o hat-trick do atacante francês e garantiu o empate.

Depois daquele confronto, o Corinthians, que já havia vencido o Raja Casablanca por 2 a 0, superou o Al-Nassr por mais um 2 a 0, e se classificou à final contra o Vasco. No Maracanã lotado, as equipes alvinegras ficaram zeradas e, nos pênaltis, o Timão garantiu o primeiro título mundial de sua história. Edílson ficou com o prêmio individual de melhor jogador do torneio.

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