Danilo reencontra o seu bom futebol na hora H
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Por Meu Timão
Jeitão de caipira, tímido e pouco midiático, mas é só a bola rolar para Danilo transformar seu lado introspectivo em uma personalidade forte dentro de campo e, sobretudo, determinante para o Corinthians neste Brasileirão. Melhor em campo no empate por 2 a 2, contra o Vasco, Danilo é ciente que suas características não são as mais adoradas pela Fiel – fato, no entanto, que não o preocupa e até o motiva para mostrar mais vontade durante as partidas e, assim, o Timão conseguir as vitórias e o título nacional.
“Meu estilo sempre foi esse. Posso não mostrar tanta disposição para o torcedor, de dar carrinho, de mostrar muita vontade, mas acabo retribuindo isso de outras maneiras. É por isso que acabo me tornando um jogador de confiança para vários treinadores. Tenho que seguir trabalhando”, disse o camisa 20 ao MARCA BRASIL.
Danilo parece ter encontrado o seu bom futebol, que ajudou o Corinthians na arrancada até a liderança nas dez primeiras rodadas deste Brasileirão. “Nos primeiros jogos, eu acho que tinha conseguido atingir meu máximo”, salientou o meia, feliz com seu bom futebol apresentado contra o Vasco, com um gol marcado e uma assistência para o gol de Alex. “Isso é bom. Ainda mais nessa reta final de campeonato. Cada jogo para a gente vai ser uma final. Pude não só ajudar com o gol, como com um passe. Estou no rumo certo para ajudar o time nessa fase difícil que passaremos.”
A atuação destacada em São Januário teve uma explicação para Danilo. “Joguei mais à vontade.” Atuar mais próximo aos atacantes é a função que mais lhe agrada em campo. “Senti uma melhora por gostar de jogar nessa função. Apareço mais como um homem surpresa nas costas dos volantes e com um poder de finalização. É o meu ponto forte. E faço também o papel tático”, analisou.
Por fim, Danilo, de 32 anos, mesmo de poucas palavras, é um jogador que usa sua experiência (campeão da Libertadores, Mundial e Brasileiro) no futebol para ajudar os companheiros de grupo. “São poucas as coisas que é preciso ajustar mas, por ter mais tempo no futebol, ajudo os mais novos”, concluiu.
Fonte: Marca Brasil