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Cheerleaders corintianas são uma atração à parte no Pacaembu

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Por Meu Timão

Quando o árbitro mato-grossense Wagner Reway apitar o início do jogo entre Corinthians e Atlético-MG, hoje, no Pacaembu, todas as atenções estarão voltadas para os 22 jogadores presentes em campo. Bem, nem todas! Entre um lance e outro, muitos torcedores do Timão também olharão para atrás da meta defendida pelo goleiro do Galo, Renan Ribeiro, onde estarão as Panteras da Fiel. Criado em 2009, o grupo de cheerleaders corintianas anima a torcida com as suas coreografias, que já fizeram alusão à estreia de Adriano e aos gols marcados por Ronaldo. Apesar da proximidade com os aficionados, as três integrantes entrevistadas pela reportagem do MARCA BRASIL garantem que a relação é respeitosa e dificilmente um torcedor ultrapassa os limites. Eles são muito carinhosos com a gente e gritam coisas engraçadas como pedido de casamento. Além disso, quando a torcida adversária vaia a gente, eles fazem questão de nos defender, explica Beatriz Ciani, de 18 anos.

E, além de animar a torcida, as cheerleaders precisam seguir algumas normas estabelecidas pelo coordenador do grupo, Eudes Ricardo Consoli. Elas não podem se manifestar em direção aos torcedores de outros times, levar para o campo uma máquina fotográfica, criticar a arbitragem ou tentar contato com algum jogador que esteja no gramado. Caso infrinjam uma destas regras, elas serão suspensas e não poderão entrar mais em campo.

Em relação à última exigência, Sarah Costa, de 20 anos, falou que é fácil de ela ser cumprida. A gente está lá para animar a torcida e não chamar a atenção dos jogadores, disse.

O que elas garantem é que é a paixão pelo Corinthians e pela dança que as motivam a entrarem em campo toda vez que o time comandado por Tite se apresenta no Pacaembu. É o caso da estudante Juliana Sá, de 22 anos. Antes de se juntar ao grupo de cheerleaders, ela nunca havia ido ver uma partida em um estádio de futebol. Ver de perto um jogo foi uma emoção indescritível. Foi completamente diferente do que eu imaginava, revela.

E, a três rodadas do final do Campeonato Brasileiro, a coreografia a ser apresentada caso o Corinthians seja campeão já está ensaiada. Já nos programamos. Se não dançarmos neste título, ficará para a próxima conquista, afirma o coordenador.

Sarah Costa contraria a lógica

Sarah Costa, de 20 anos, tinha tudo para não ser corintiana. Afinal de contas, o seu pai é flamenguista, mas contrariando as regras, ela se tornou torcedora do Timão quando tinha seis anos de idade. O motivo de eu ter me apaixonado pelo Corinthians foi porque eu gostava bastante das músicas, explica.

Mas, para ser mais uma a fazer parte do ‘bando de loucos, Sarah teve que fazer alguns sacrifícios. Eu tinha que ver os jogos escondida. Hoje, até o meu pai torce pelo Corinthians quando eu assisto aos jogos na televisão, comenta a funcionária de um escritório de contabilidade.

Hoje, Sarah é sócia da Gaviões da Fiel e se sente privilegiada por ser uma cheerleader e animar a torcida do Corinthians durante os jogos realizados no Pacaembu. É cansativo, mas é muito bom poder ver o meu time bem de perto e ter o contato com a torcida, disse.

Para ser uma dançarina é preciso ter disciplina

Ser uma cheerleader não exige apenas um rosto bonito e vigor físico, mas também muita dedicação e disciplina. No caso das Panteras da Fiel, não há uma seletiva. Quem quiser ter interesse em fazer parte do grupo deve se inscrever nas aulas realizadas na Academia Panteras, localizada em Osasco, ou no Parque São Jorge. As mensalidades custam R$ 100 e sócias do clube pagam metade do valor.

Quando elas estiverem aptas para se apresentarem, nós as convidamos para fazerem parte do nosso grupo, explica o coreógrafo Euler Consoli.

São 10 cheerleaders que se apresentam por jogo. O Corinthians contribui com o uniforme, alimentação e transporte. Em dias que há os patrocínios pontuais, a integrante das Panteras da Fiel pode ganhar um cachê, que varia de R$ 70 a R$ 200. Fora os jogos do Timão, elas também se apresentam em outros eventos como a Liga Mundial deste ano, e em jogos do time de vôlei feminino da Sollys/Nestlé.

No ano de 2009, chegou a ser realizado um Campeonato Estadual de Cheerleaders, mas devido à manifestação intensa dos torcedores, ficou somente em uma edição. Toda e qualquer competição já é complicada. Quando está em jogo a paixão clubística aí vira uma guerra, disse Eudes Consoli.

Fonte: Marca Brasil

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