Vinicius Rebouças
Não sou fã desse cara. Jogador marketeiro. No Palmeiras, amava o clube, vestia camisa de organizada, beijava escudo. No Flamengo, 'confessou' ser torcedor desde criança, fazia juras de amor, trancinhas vermelhas. Veio para o Corinthians, se disse convertido, apaixonado pela torcida, 'mais um do bando louco'.
Conversador, mafioso, paneleiro e gol é bom, nada. Pelo menos não aqui. Média baixíssima em 2015 e segue no mesmo ritmo nessa temporada.
em Bate-Papo da Torcida > Artilheiro do amor
Em resposta ao tópico:
Eu lembro como se fosse hoje da história que fez o Vagner, até então júnior no Palmeiras, virar Love.
O time do Palmeiras da Taça São Paulo de 2003 era forte, mas o Vagner era disparado o melhor jogador. Nas oitavas de final, ele levou uma mulher pra dentro da concentração e foi pego. Com isso, afastado pelo técnico e diretor, por ordem do Mustafá, então presidente do Palmeiras.
Nas quartas, sem o Vagner agora chamado de Love pelos jogadores e pela imprensa, o time sofreu pra passar por 3x2 pelo São José.
Foi então que os jogadores fizeram um abaixo assinado e mandaram para o Mustafá, pedindo a volta do Love que foi atendida. O time não ganhou a copinha, mas formou a base do Palmeiras na série B.
Depois de levar aquela histórica goleada de 7x2 para o Vitória em SP, o Jair Picerni afastou 13 jogadores e subiu a meninada da base que foi bem no jogo de volta em Salvador fazendo 3x1. Com isso, o Love virou um dos principais jogadores do Palmeiras, e acabou vendido ao CSKA em 2004.
O Love quase veio para o Corinthians em 2005, deu até entrevista com uma camisa do Corinthians no fundo, mas o CSKA não quis vendê-lo. Em 2009 três torcedores do Palmeiras o agrediram em uma agência bancária e ele então disse que nunca mais jogaria pelo Palmeiras.
Em 2015, ele enfim realizou seu sonho de jogar pelo Corinthians, e com sua volta agora em 2019, ele já falou que gostaria de encerrar a carreira dele aqui.
O Love é mais um convertido ao bando de loucos. Quem passa por aqui, fica marcado para sempre.