Fábio Carvalho
Qualquer um que curta disciplina e não passe a mão em cabeça de jogador folgado, vai ter problemas com Douglas, Emerson e etc. Até aí, não me espanta nada.
Acho que agora estão pipocando evidencias de que a coisa tá pegando para o lado do retranqueiro pelo obvio: ele é fraco, e os caras estão recebendo na pele as cacetadas que ao longo do tempo deveriam ser nele.
Juntos, Jadson, Love, Boselli, Gustagol fizeram mais de 800 gols em suas carreiras. Além deles há outros jovens de boa técnica e comportamento ofensivo no elenco. Aí o treinador vem a publico dizer que o grupo não é de buscar o gol? Se eu sou o presidente, demito no mesmíssimo dia.
Mesmo entre nossos volantes, há quem pise na área e faça gols. Ou ao menos curta atacar. Urso, Ramiro e Jesus chegam bastante. Gabriel no começo de carreira chutava bastante ao gol. E Ralf já fez seus gols também, embora digam diferente disso.
Nossos laterais são mais defensivos e tem como ponto forte a força, o que facilita o esquema defensivo na primeira linha, e pros volantes. E melhor: libera mais os encarregados da armação e do ataque.
Pra criação a gente tem muita opção de meio, Pedrinho, Jadson, Sornoza, Vital, Araos, Regis.
No ataque a gente tem três opções boas pelos lados; Everaldo, que chegou agora, Diaz, que o retranqueiro boicotou, e Romero, que vem sendo sacaneado. Clayson já atingiu seu ápice, ao que tudo indica, e é só o que vemos: fominha.
Mesmo com tudo isso passado a limpo, o retranqueiro só vê zagueiro e auxiliar de lateral.
Como ele foi campeão brasileiro e e tri-estadual, a torcida esquece contexto e só lembra do fim. Mas os jogadores sabem bem como tudo aconteceu.
em Bate-Papo da Torcida > Uma semelhança entre Carille e Mano Menezes
Em resposta ao tópico:
Bom dia nação, vi alguns tópicos aqui falando sobre uma suposta insatisfação do elenco com o modo do Carille de armar o time, vestiário ruim e tal. Antes de mais nada, acho muito cedo pra criar esse alvoroço todo, o time jogando bem ou mal, acabou de ser campeão Paulista. Mas o que me chama a atenção é que o Carille nessa volta está me fazendo lembrar muito a segunda passagem do Mano aqui. Muitos diziam, inclusive funcionários do Corinthians, que o Mano de 2014 não lembrava em nada o Mano de 2008, voltou diferente, com dificuldades para gerir o grupo, problema com jogadores como Emerson, Paulo André, Douglas. Em 2009 basta lembrar que o Mano trabalhou com Christian, Ronaldo, Roberto Carlos em 2010, e raramente se ouvia burburinho de elenco rachado. Muita gente entendia que o Mano voltou prepotente.
Agora, recentemente com a declaração do Pedro Henrique que encontrou um ambiente bom e familiar no Athletico e com a fala do Boselli começo realmente à pensar que nem os próprios jogadores estão botando fé no esquema do Carille. Em 2017 lembro que o Jô falou mais de uma vez que o segredo do sucesso daquele time foi ter encontrado logo uma forma de jogar e os resultados aparecerem. Ainda acredito no trabalho do Carille, mas que realmente ele voltou diferente, ele voltou.