Rodrigo Figueiredo
O Corinthians tem de crescer no futuro. E para isso, precisa ter um futebol que agrade.
Se a instituição quer continuar a se expandir, a cada vez mais aumentar a sua base de torcedores, até mesmo a alargar o mercado existente dentro da própria torcida para com o que consome e gera renda ao clube, precisa propiciar o 'prazer' de estar assistindo.
A pessoa, o torcedor, o consumidor não é burro. Estamos entrando na terceira década do novo milênio, em tempos de máxima interatividade, onde competem entre si diversas opções para o que se fazer, o que passar. Se esse torcedor dispõe do próprio tempo, de dinheiro, deposita esperanças no evento 'ver o Corinthians jogar', ele quer ser recompensado.
Se o mesmo fica repetidamente frustrado nisso, vai perdendo o ânimo.
O clube, a instituição, o produto 'futebol do Corinthians', necessita se 'vender' como algo mais atraente, como algo mais vistoso.
Décadas atrás, o Corinthians passou muito tempo sem ganhar títulos, mas era um futebol aguerrido, um futebol bonito, no qual se saia satisfeito de se ver.
Perder ou empatar acontece, nenhuma equipe no planeta e em toda a história ganhou tudo por anos a fim. O importante, ao fechar das contas, é o espirito, a vontade. Tentei mesmo vencer? Jogar? Por isso a torcida continuou a crescer, a agigantar.
E assim, com 4 (quatro) volantes está difícil.
Corinthians, pense no futuro. Você é maior que 1(um) ponto, maior que uma derrota na casa do adversário. Não tenha medo.
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