Fábio Principe
No jogo de ontem ficou claro que certos jogadores do Corinthians não tem mais condições de continuar jogando em alto nível, mais diante dos altos salários destes jogadores pouca coisa vai mudar por enquanto no Corinthians.
Enquanto no nosso time sai um Danilo que ganha 450 mil e entra um Douglas que ganha 400 mil, no time deles sai um jogador jovem da base que deve ganhar 50 mil ou menos para entrar outro jogador da base que deve ganhar certamente menos que 50 mil por mês. O time deles entrou com cinco jogadores da base e no decorrer do jogo entraram mais dois, ou seja, ao todo foram utilizados sete jogadores da base deles no jogo de ontem po um técnico que, como o nosso, acabou de chega no clube. E mais, o clubes deles acabou de ser bi-campeão do principal torneio de base do Brasil, tem um histórico impressionante de revelar jogadores de bases, incluisive revelando o que a mídia chama de melhor jogador brasileiro do momento.
Querendo ou não, gostando ou não, mas deixando o clubismo de lado, temos que reconhecer que estamos longe de termos planejamento para o futuro, porque no nosso time não havia nenhum jogador da base em campo, e um único no banco, que é o já experiente e renegado goleiro Júlio César.
Além dessas diferenças, no jogo de ontem os jovens jogadores do time deles deu um massacre nos nossos, e por quê? Porque jogaram para vencer, com vontade, sem estrelismo de quem não tem mais o que buscar na carreira, pois já ganha em dia um salário astronômico para o que fazem. E a culpa? É de que os contratou ou os mativeram, porque já renderam mas não rendem, nem renderão mais.
Game over Danilo, game over Douglas, game over Emerson Sheik, game over Paulo André. Welcome Zé Paulo, Welcome Malcon, Welcome Leandro, Welcome Cléber...
Diretoria que tem medo de apostar na base, tem medo de mostrar seu próprio trabalho, porque não confia no seu taco nem na sua capacidade de selecionar, estruturar e apresentar seus craques.
Aqui jáz Mario Gobbi, que em seu mandado destruiu tudo o que o Andrés tinha construído. Pobres de nós, pobre do Corinthians, regredimos...
E Vai Corinthians!
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