Lucas Marin
Um grande clube como o Corinthians possui despesas monumentais. Quem acompanha o clube sabe da estrutura, seja de equipamentos de treino, recuperação, campos de treinamentos além da parte médica. Tudo de ponta.
Além disso a estrutura de alimentação também é incrível, desde os cozinheiros aos nutricionistas e também os zeladores, enfim... O salário desse pessoal todo é considerável.
Os insumos também representam altos valores, sem contar nas contas básicas de água e energia, que devem ultrapassar a barreira dos milhares e milhares de reais facilmente.
Existem também taxas e mais taxas, viagens, compra de material de jogo (exceto uniformes), manutenções do estádio, limpeza.
Salários dos jogadores e técnicos, do profissional até a base.
Salários de jogadores emprestados.
Mas até aqui são despesas comuns no futebol e todo clube que se preze precisa quitar regularmente.
O problema do Corinthians é outro.
Todo ano o Corinthians precisa gastar milhões com contratações.
E todo ano vende alguns jogadores a valores baixos demais.
Vejam Santos, Flamengo e São Paulo por exemplo, recentemente venderam jóias a valores multimilionários, que permitiram uma certa saúde financeira.
Num país em que o futebol é vendedor, times que não conseguem vender não se sustentam.
O Corinthians, por conta da sua torcida e força de patrocínio não precisaria vender pra manter as contas positivas, porém vale lembrar que com a bilheteria retida no fundo do estádio, contas extras com o próprio estádio e patrocínios fracos, passou a ser necessário esses dinheiros com vendas, que nunca chegam.
Na minha humilde opinião, nesse momento, o Corinthians deveria se esforçar um pouco pra supervalorizar alguns jogadores da base para, quem sabe, embolsar 100 milhões por dois ou três jogadores.
Essa é a fórmula da recuperação financeira.
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