Se tiverem paciência e ânimo para lerem esse textaço que eu escrevi aqui kkkkk, espero ao menos conseguir passar um pouco de consentimento dessa competição para vocês!

Um provável motivo que potencialmente ocasionou tal reconhecimento por parte da FIFA, foi devido a intensa troca de interesses da FIFA para as confederações continentais no contexto vigente, já que o atual presidente da entidade, Gianni Infantino, apresenta em sua gestão, projetos audaciosos para a expansão de importantes competições, como a Copa do Mundo de Clubes (Expansão que visa o aumento de participantes para 24, ocorrendo de forma Quadrienal), a Copa do Mundo de Nações Feminina (Aumento de 24 para 32 participantes) e a Copa do Mundo de Nações (Aumentando o número de 32 para 48 participantes), isso sem citar outros projetos ambiciosos para campanhas e eventos, além de competições Under (Sub) e de modalidades semelhantes ao Futebol (como o Futsal e o Futebol de Areia).

É evidente que o objetivo desses projetos seria de uma maior e mais massiva geração de receita e visibilidade para a FIFA e suas competições, já que isso consequentemente daria mais volume aos seus cofres e mais sucesso aos seus torneios e campanhas. No entanto, nada disso poderia se concretizar se as confederações continentais se mostrassem opostas a essas iniciativas, isso valendo destacadamente para a UEFA e a CONMEBOL, já que ambas sempre querem de alguma forma influenciar nessas decisões.

A FIFA, por sua vez, se vê diante de um obstáculo, já que depende em grande parte da aprovação de suas confederações filiadas para o andamento de tais projetos, dai surgem diversas brechas para essas trocas de interesses ocorrerem, sem contar que a Iniciativa da Solicitação de Reconhecimento à Copa Intercontinental partiu de uma carta que o próprio presidente da Conmebol, Alejandro Dominguez, enviou a FIFA. Porém a solicitação feita na carta de forma alguma, apresentava argumentos coerentes, contextuais e plausíveis para tal reconhecimento, mas sim mostrava um apelo particular e pessoal, é algo que se limitou apenas a um 'pedido' e o mais impressionante fora a resposta dada pela FIFA em relação a esse pedido feito pelo presidente da CONMEBOL, que nada mais, nada menos, aceitou a solicitação, sem ratificar ou apresentar argumentos, observações analíticas e justificativas para tal atribuição.
O que se evidencia em todo esse cenário é que, a FIFA, da mesma forma que tenta promover o progresso de várias competições, acaba cedendo ao interesse individualista de algumas das confederações, não tomando decisões com base na coerência, imparcialidade e justiça.

Ao longo dos anos, consideráveis solicitações foram feitas a FIFA para atribuírem injustamente um reconhecimento a uma competição, cujo tal quer se atribuir de uma definição que nunca possuiu (e que sequer se esforçou para possuir), querendo se apropriar repugnantemente de uma notoriedade, quando ela é inexistente em seus aspectos e para isso, é valido até mesmo menosprezar, excluir e ridicularizar o futebol praticado em outros cantos do mundo, denegrindo e debochando de suas paixões e de seus vínculos pelo esporte e desvalorizando as suas tradições e suas características, sempre visando se sencionalizarem e se enaltecerem com honrarias que não conquistaram.

Vale ressaltar que quando a Copa Intercontinental fora criada na década de 1960, várias equipes e confederações fizeram apelos para que fossem incluídos na competição e tinham o desejo da iniciativa de participarem de uma competição que fosse composta por clubes de diversas regiões do planeta, no entanto a UEFA e a CONMEBOL sempre fizeram questão de fecharem totalmente as probabilidades para a Inclusão a essas equipes, inclusive esse foi um período marcado por muitos problemas e confusões na Copa Intercontinental, onde frequentemente ocorriam confrontos extremamente violentos e sangrentos por conta do intenso atrito que os jogadores e os torcedores apresentavam e da mal feita organização e a falta de cautela na competição, e como se já não bastasse todo o caos e dos jogadores que acabaram banidos do futebol pelos atos de violência, ainda responsabilizaram a FIFA por tamanha violência e descaso presente na competição.

A entidade por sua vez, respondeu afirmando que não tinha quaisquer responsabilidades sobre os episódios de violência que ocorriam na competição e como já tivera declarado, apenas considerava a Copa Intercontinental como 'oficial' pela mesma ser organizada por duas confederações continentais, mas como um jogo 'amigável' e de âmbito Intercontinental. Em 1967, o presidente da FIFA na ocasião, Stanley Rous, que por meio de outras competições que idealizou já tinha demonstrado a sua iniciativa e o seu desejo por uma competição inclusiva, havia compreendido os Interesses e os Apelos dos Clubes e Confederações de diversas partes do mundo e naquele mesmo ano propôs a UEFA e a CONMEBOL, que possibilitasse a participação de equipes de outros continentes em seu torneio Intercontinental e a FIFA a partir de então passaria a organizar e a promover o torneio, no entanto, novamente e escancaradamente as duas confederações se opuseram e se recusaram a abrir as portas para a Inclusão que Stanley Rous queria construir, entretanto, ele não desistiu e foi persistente em seu objetivo, e a partir de então começou a trabalhar em uma competição de clubes criada e organizada pela FIFA, que visava incluir clubes de todas as regiões do planeta e finalmente em 1970, foi criada a competição que viria se chamar de Copa do Mundo de Clubes da FIFA.
A sua reunião de ratificação ocorreu em meados de 1970, em uma reunião do Comitê Executivo da FIFA em Guadalajara no México que visava justamente a aprovação para a sua execução a partir de então, todas as confederações foram de acordo com a iniciativa de realizar a competição, até mesmo a CONMEBOL, que recusou e se opôs em todas as outras oportunidades, se mostrou otimista com a competição que seria criada pela FIFA, no entanto, a UEFA foi totalmente contrária a realização da competição, pois temia que a competição comprometesse e diminuísse a popularidade de seu torneio continental (Copa dos Clubes Campeões Europeus) e acabou vetando a realização do torneio da FIFA naquele ano.

Em 1974, o presidente da FIFA brasileiro, João Havelange, (Que inclusive em 1958 havia sugerido a inclusão de equipes norte americanas na Copa Intercontinental, -na época como presidente da Confederação Brasileira de Desportos 'CBD' fora convidado para a reunião de elaboração e criação da Copa Intercontinental e da Copa Libertadores da América realizada em Paris- sugestão essa que fora inclusive desconsiderada) retomou com a iniciativa de realizar a competição, até mesmo o jornal francês L'Équipe, jornal esse que havia sugerido a criação da Copa dos Campeões da Europa em 1955, apoiou a ideia e promoveu que a primeira edição da competição fosse realizada em paris, mas novamente, a UEFA se envolveu nos planos e impediu que a competição pudesse ser realizada.

Após alguns anos e mais algumas tentativas frustradas de realizar a competição, a FIFA em 1993, em reunião feita em Nevada nos EUA, aprovou a realização da competição. Em 1997, ficou definido que o processo de escolha dos representantes continentais e o sorteio seriam realizados em 1999 e a competição seria executada pela primeira vez no início de 2000.

O que se observa nisso tudo é que a FIFA nunca teve motivos e nem circunstâncias para atribuir tal reconhecimento a Copa Intercontinental e por isso até então nunca o fez. No entanto, em momentos em que a FIFA se encontra em meio de tantas implementações e reestruturações, intensificado por uma pandemia de tal magnitude e tendo como presidente, um sujeito que se torna servo de interesses de duas confederações que em muitas vezes se colocam como 'proprietárias' do futebol e querem fazer dele a sua maneira, é um cenário que demonstra a completa bagunça em que se encontra.

A verdade é que são vão parar de falar que intercontinental é mundial quando o Corinthians ganhar esta taça

Intercontinental não é mundial, muito menos organizado pela secretária de marketing da Toyota

Mas a Fifa tendo prestigiado os torneios intercontinentais, mesmo ela não tendo a iniciativa da organizacao, não fizeram desses clubes campeos do mundo e a Fifa não entregou a eles nenhum trofeu a eles pelo título em questão. Não fez e com certeza não fará. Simples fato de valorizar o seu produto. Campeão do Mundo é Nois... Dale Timão 2 vezes melhor do Mundo.

Acha que algum europeu vai querer jogar intercontinental? Impossível com o novo mundial.

Intercontinental é igual São Paulino, que de longe parece homem, mas não é.

Espero que não aceitem o novo intercontinental

Seria engraçado kkkkkkk, porém eu não teria interesse nenhum nesse camp