Rafael Guarda Apoiador
Acho que o problema do Tite e do Carille não é a amizade com os jogadores, mas a crença que o craque pode desequilibrar a qualquer momento e ganharmos jogo de 1 a 0. Quando isto acontece cada vez menos.
Temos que ficar atentos, o futebol brasileiro mudou e bem rápido, os times que fizeram mais sucesso neste ano, foram times físicos, aonde reservas tiveram pouco espaço, vide os mulambos e os sardinhas, entre outros. Neste ano vamos ter mais treinadores estrangeiros e os brasileiros com outra filosofia.
Então não vamos ter espaço para jogadores que não aguentam a intensidade 90 min. Aí mora o problema com Ralf e Jadson.
em Bate-Papo da Torcida > O legado de Carille e a verdade de Tiago Nunes
Em resposta ao tópico:
Fabio Carille, a exemplo de Tite, ótimos treinadores, pecaram no Corinthians em fazer 'amizades' com os boleiros. No ano passado, Carille não deixou que Jadson saísse do clube, a ponto do maestro diminuir seu sálario para fazer um contrato de 2 anos. O mesmo se aplica a Ralf, o gigante teve o aval de Carille para seguir no clube.
Não é preciso dizer que Ralf e Jadson foram e sempre serão ídolos. Está na história, nos títulos, não há o que se dizer.
A diretoria (normal) talvez tenha exposto os jogadores, mas vindo deles é normal. Porém, o novo treinador, sem medo algum da verdade, expos de forna natural e corajosa a situação. É uma escolha tática, técnica e acima de tudo realista. Pontuou suas intenções quase que didaticamente.
Em relação a Carille, que dentro de uma ideia de jogo, não abriu mão dos 'chegados', Tiago está pensando na filosofia de um jogo que visa enaltecer acima de tudo o clube.
Para Ralf e Jadson qualquer homenagem é chover no molhado. Merecem aplausos, respeito e acima de tudo eterna lembrança e gratidão. Mas, o futebol hoje exige verdade, planejamento e acima de tudo profissionalismo.
Boa, Tiago!