Thiago Perroni
Boa análise. Tem a questão física também, é diferente jogar só com mlk de 20 anos e jogar com jogadores profissionais
em Análise dos jogos > A ilusão que causa a Copinha
Em resposta ao tópico:
Ouvi uma história outro dia que me fez refletir.
Um amigo meu, que hoje em dia trabalha em uma concessionária da Fiat, estava me contando do tempo em que jogou a copinha. Ele atuou por três anos e jogou por Mirassol e Novo Horizontino, enfrentando grandes equipes, sendo, o highlight da carreira, ter enfrentado o grande Neílton do Santos.
Além disso durante uma Copa do Brasil sub-21 ele enfrentou o Corinthians. Corinthians este do grande craque Zé Paulo, que jogava com a 10 nas costas. Quem viu viu, esse cara era um maestro, comandava o time e tinha um toque na bola refinado.
Agora o que me fez pensar foi isso... Ele enfrentou jogadores como o meu amigo, que cai entre nós, é um baita de um perna de pau. Meu amigo foi volante defensivo, e até eu conseguia cortar ele durante os racha, o craque Zé Paulo obviamente também conseguia.
Imagina a cara do Zé Paulo hora que ele chegou no profissional e durante o treino tentou cortar o Ralf?
Ai a torcida fica insistindo em colocar caras como este para jogar, pois na memória recente, ainda estão os grandes lances do rapaz... Contra o juvenil do Juventude, Nautico e ABC. Esperando que o cara entre e faça a mesma coisa contra o Dedé, Gustavo Gomez, Pablo Marí e Geromel.
Não adianta forçar moleque da base no profissional! Se ele for bom de verdade vai mostrar no TREINO, e assim vai receber chance... Como foi Pedrinho, Malcom e Arana, e como não foi Rodrigo Oya, Zé Paulo e Vinicius Della'more.
