Jorge Ma
Salve São Jorge.
Começa o jogo e em pouco tempo já haviam lances que prometiam traduzir o que seria noite. Uma noite para chamar São Jorge.
A chuva aperta, ainda no começo do primeiro tempo, e parece anunciar a chegada do drago.
Lance pela esquerda do ataque do Santo André (que tem nome de santo) e quase sem perceber o drago desperta e resolve dar suas baforadas na arena. Da cobrança da falta, bola lançada na área, ninguém para cortar, uma cabeçada para a segunda trave que vence nosso arqueiro e o drago mostra sua presença. É ele está solto na arena.
Chame São Jorge.
O primeiro tempo vai se indo com bolas parando em poças, lances que não se concretizam, é o drago serpenteando na arena e nos mostrando que poderia estar por vir.
Chame São Jorge.
Segundo tempo começa com troca de jogador, lances duvidosos e de quase gol. Era o drago fazendo de tudo, criando empecilhos parecia que a noite seria dele.
Chame São Jorge.
A bola cruza a área, escanteios, laterais, cabeçadas, chute na trave, e por capricho o drago insiste em estar na arena atazanando a noite corintiana.
Chame São Jorge.
E por fim, na extensão do tempo, São Jorge surge, da cabeçada de Boselli vem sua lança, e espanta o drago da arena.
Salve São Jorge.
Tem horas que a torcida se torna oração “São Jorge, cavaleiro corajoso, intrépido e vencedor; abre os meus caminhos...”.
P.S.: Time guerreio este do Santo André hein? Fechado com Tiago Nunes!
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