Bruno Santos
A solução mais simples é o Corinthians só contratar jogador que possa pagar regularmente. Não adianta nada mudar o regime jurídico. Atrasar ou mesmo não pagar salários sempre resultará em mais encargos financeiros para o clube. A culpa não é da CLT, é do clube.
em Bate-Papo da Torcida > O clubes deveriam estudar uma legislação trabalhista específica para...
Em resposta ao tópico:
Mais um 'processinho' chegou ao Corinthians, dessa vez mais de 1,2 milhão para o Paulo Roberto, não vou pesquisar mas acho que não fez 15 jogos aqui, se foi o caso pagamos 80 mil reais para cada vez que ele entrou em campo, isso sem contar os salários.
Sabemos que esses super salários não representam a realidade da maioria dos jogadores profissionais, segundo a CBF 83% dos jogadores ganham até 1 salário mínimo, mas quando falamos da elite do futebol, série A e série B, essa realidade muda.
Na segunda-feira o marco bello falou sobre a folha do Corinthians na live do Youtube, hoje está em 13 milhões mensais, como referência a do Flamengo está em 25 milhões, e boa parte deste custo é empenhado nos encargos; se atendo à realidade do Corinthians, o Cássio é o maior salário do elenco junto com o Fagner, o custo está em torno de R$600 mil ao mês.
Com a contratação 100% em CLT isso fica assim:
O Cássio recebe R$ 392.441,86 e o restante (R$ 207.558,14) são divididos em, 13º, férias, FGTS, férias. No ano, o Cássio nos custa R$7.200.000,00 e deste custo quase R$2.500.000,00 são encargos trabalhistas.
O debate não é em relação à CLT, todos os países têm suas leis trabalhistas adaptadas à sua realidade e penso não ser este o local apropriado para discutir suas possíveis falhas e virtudes. O ponto é, para a realidade do Cássio isso não faz sentido, a CLT apenas o onera o clube e não traz proteção alguma ao Cássio.
Enquanto os clubes não se unirem para discutir uma alternativa jurídica sobre esse tema toda a contratação vai ter esse risco, vamos sempre viver com a possiblidade de um Paulo André, Paulo Ricardo, Jucilei bater na nossa fazendo essas demandas, isso quando o clube não paga parte em direito de imagem, algo que a Justiça do Trabalho não reconhece, aí a paulada é ainda maior.