Reginaldo Costa
Luan teve nota baixa aqui o Fórum devido à má vontade que criamos com ele. Ontem ele foi muito razoável e acho que deve ser mantido no time durante essa crise-
em Análise dos jogos > Bruno Méndez é Vital!
Em resposta ao tópico:
Ultimamente tem se falado muito sobre resgate de origens em nosso adorado clube. E em momentos de reestruturação, isso fico ainda mais forte pois, quando não se tem aporte financeiro para trazer soluções a curto prazo, é preciso se fortalecer na raça e na vontade para fazer frente a qualquer outra equipe minimamente organizada.
Se em 2019 e 2020 não tivemos surpresas que nos fizeram acreditar que era possível trazer de volta nosso espírito de luta e competitividade, 2021 parece querer ser diferente.
Não por planejamento, claro, mas por necessidade.
Muitos podem suar a camisa, mas o uruguaio polivalente está indo além.
E isso vai desde aquela declaração do Cássio sobre ele, enaltecendo seu empenho nos treinos mesmo sem ser relacionado. Esse tipo de respeito que se conquista não se perde pois é isso que o torcedor do maior time das Américas espera.
Essa entrega contribui para que resultados adversos sejam revertidos.
Junte esse empenho com a vontade dos meninos e temos ainda mais ingredientes para, ao menos, uma tentativa de mudança de cenário.
Se no jogo passado empatamos, hoje vencemos.
Pois com a gana de Méndez e o ímpeto dos jovens, tivemos também a maturação de uma aposta de recuperação de Mancini, o Vital.
Vital que é tão jovem quanto os que estão entrando, mas que vem se tornando um dos jogadores mais importantes do elenco.
Percebam a aproximação dele, Varanda, Cantillo e - pasmem - Luan, no lance do primeiro gol.
Esse time pode jogar mais se tiverem mais confiança pra estarem próximos lá na frente.
E esses lampejos já estão se desenhando, mesmo com toda a nossa irregularidade por motivos variados.
Perdemos muitos jogadores mas ganhamos essa força pra não desistir e arriscar.
E esse tipo de postura finalmente está sendo recompensada em campo.
Se fosse da forma morosa do ano passado, a aproximação do ataque não aconteceria, o chute não sairia, o pênalti do Jô não voltaria pra ele.
O acaso também privilegia que tenta.
E, falem o que for, estamos tentando.