Pedro Cheganças
O Lulinha não era bom, só o principal jogador de todas as divisões de base do Corinthians e da Seleção até o sub-17. Mas devia ser bem ruim, né?
O que matou ele foi o momento em que ele foi colocado, com o time brigando pra não cair, sem nenhuma referência, e toda expectativa criada em cima dele, a responsabilidade de resolver e salvar. O Carpegiani queimou, sim, fez ele sentir o peso dessa responsabilidade, e minou a confiança dele.
2 anos de ostracismo, falta de confiança e que acabaram com a evolução técnica que ele deveria apresentar nessa fase (2007 e 2008). Depois, foi emprestado pra um time pequeno de Portugal, onde ele não pode se desenvolver também. Um jogador que fica 3 anos sem desenvolvimento dá no que a gente vê hoje, fraco, com atributos técnicos falhos.
A maturação tem que ser gradual e completa, esperar ele desenvolver consciência técnica e tática, espírito coletivo, forma física. Ninguém assume protagonismo e responsabilidade total de um time sem isso, como foi o caso do Neymar, por exemplo, que passou dois anos sendo um coadjuvante de luxo, até ter maturidade pra resolver partidas.
Outro exemplo disso que eu falei é o Anderson, ex-Grêmio, que foi um protagonista da Série B, mas não desenvolveu o espírito tático e coletivo. Hoje, numa liga mais competitiva, como a inglesa, fracassa por não ter essa maturidade criada quando estava em desenvolvimento.
em Mercado da bola > No mínimo! 2 atacantes e 1 zagueiro. Certo?
Em citação ao post:
Não cara, é logico que é normal esse amadurecimento, não to falando pra dar a camisa para o cara e se vira, é que foi citado o exemplo do lulinha, ele nunca foi bom, não foi queimado, foi supervalorizado pelo seu empresario, hoje já tá mais que amadurecido e não tem bola pra jogar nem no Criciúma. Tirando o Pelé todo jogador passa por essa fase de amadurecer.