Lalo Salamanca
Soubemos há pouco que o lateral Sidcley acionou a Justiça do Trabalho para abocanhar mais 1,5 milhão do Corinthians, referente à sua última passagem pelo clube, que, convenhamos, não deixou saudades.
Ir à Justiça é um direito de todos. Mas vejamos!
Em sua última passagem o 'atleta' se mostrou não apto a exercer a profissão. Além do baixo desempenho, comparando com a sua primeira passagem pelo clube, o jogador se manteve acima do peso enquanto esteve no clube. Isso mesmo! Durante todo o período ele estava abaixo das suas condições físicas.
Diferentemente de um contrato de trabalho comum, onde a pessoa não é contratada por ser quem é, o contrato esportivo é personalíssimo, isto é, você contrata em razão da pessoa.
E ainda mais se tratando de um atleta, onde sua obrigação primeira é se manter em forma. O baixo desempenho dele não foi por lesão, não foi por opção tática do treinador, foi pura e simplesmente porque o atleta não estava apto a ir para campo dar o seu melhor, porque não estava em forma. No bom português, estava gordo, redondo!
Sabemos que um atleta pode chegar ao clube acima do peso no início de um pré-temporada, contudo, salvo por lesão, ele tem a obrigação de se manter em forma.
A legislação trabalhista serve para proteger o trabalhador, não para bonificar o mal profissional. Assim, penso que a Justiça deveria ver uma saída para não premiar alguém que fez de tudo para estar abaixo. Para que o pequeno Sidcley não vire o grande Sidcley, isto é, um atleta de baixo desempenho com remuneração de atleta de ponta.
em Bate-Papo da Torcida > O pequeno-grande Sidcley, uma análise fria