Samir Andrade
Ah minha querida Maria...
Como já dizia minha Dindinha.. Que acredite, gostava muito de ' futebor', pois é.. Rsrs, era assim que ela chama a nobre arte, enfim, como dizia minha Dindinha..: ' naquele tempo tinha amor a camisa, porque os jogadores só recebiam quando ganhavam os jogos', ou seja, não havia pagamento mensal, eles recebiam remuneração por vitórias, conquistas..
' Tanto é que a peleja era um pega pra capar, mai o talento prevalecia.. Eu gostava do neguinho Pelé, mai ele foi injetado no meu Curinthia.. Memo assim, eu continuei torcendo para o meu Timão e torcia pra ele, menos quando jogava contra nois...'
Histórias de Dindinha, minha avó, coitada.. Se ela estivesse viva hoje, talvez seria cancelada por chamar o rei do FUTEBOR, de 'NEGUINHO'.. Mas na sua simplicidade, também me ensinou esse tal CORINTIANISMO que só nós torcedores vivemos, os atletas de hoje, são profissionais demais para se permitir conhecer o que é CORINTHIANS!
Vai CORINTHIANS!
em Bate-Papo da Torcida > Que falta fez a tecnologia no período de Neco
Em resposta ao tópico:
Estava acompanhando no app do Almanaque quais foram os jogos feitos na data de 05/08 e fizemos uma partida nesta data no ano de 1917 contra o Palmeiras. Vi também os jogadores que atuaram na partida, Neco estava lá, inclusive fez o único gol do Corinthians, a equipe alvinegra perdeu por 3x1.
Lendo a biografia de Neco, ele deve ser um dos jogadores com maior período de anos de Corinthians, foram 17 anos, entre 1913 e 1930. Fez 243 gols em 297 partidas.
Neco viveu um período como jogador na equipe do Mackenzie – mas não deixou de ser atleta alvinegro, atuou ao mesmo tempo pelos dois times. E na ocasião, pediu para ser chamado de “Nunes” na outra agremiação, uma vez que “não estando no Timão, era outra pessoa”.
Tinha facilidade para atuar como centroavante, meia-esquerda e ponta-esquerda.
Apesar de ter propostas vantajosas de outras equipes, jamais deixou o Sport Club Corinthians Paulista. Era corintiano dentro de campo, espirito de luta o dominava.
Fala-se que costumava a ameaçar com a cinta do calção os árbitros que queriam prejudicar o Corinthians, assim como a quem provocasse o Corinthians. Ele tirava a cinta e saia na corrida contra quem fosse.
Também é escrito, que ele organizou um assalto em 1915, quando o clube estava à beira da falência, à sede do clube para salvar todos os móveis dos cobradores, assim apenas escondendo.
Foi o nosso primeiro grande ídolo.
Já pensou que #$!@% ria ter vídeos de caras assim, desde o tirar a cinta para arbitro até o tanto de gols que fez. Uma verdadeira pena, não pelo fato de apoiar ou não a violência e sim ver esses jogadores e como agiam dentro de campo, os gols, a vontade, o corinthianismo falando mais alto, temos como ídolos mas mal o conhecemos.
Hoje os jogadores mal fazem faltas táticas imagina usar uma cinta e partir pra cima.