Meu Timão

Uma coisa que o Sylvinho não pode reclamar é de material humano para escalar o time, com os reforços contratados, jogadores que permaneceram no elenco e jovens das categorias de base que poderiam ser promovidos, o que não falta é opção de bons jogadores para formar o time titular...

Infelizmente, assim como a maioria dos técnicos que passaram aqui, vai morrer abraçado com jogadores medalhões que não rendem nada em campo...Gil, Fábio Santos, Gabriel e Jô não tem condições de serem titulares do time...

Ao contrário da maioria dos treinadores modernos, o Sylvinho só tem um esquema e não consegue mudar ele de acordo com o adversário que vai enfrentar, aí vemos sempre esse futebol engessado, com Fagner preso na marcação, os pontas tendo que marcar lateral até a nossa zaga...quando ganha é com 1 gol e jogando mal e tomando sufoco, quando poderia ganhar, recua o time e toma empate mesmo jogando contra equipes mais fracas...nisso quando não pega um treinador mais qualificado que sobe a linha de marcação e marca os pontas do time, aí é que o time não produz absolutamente nada...porque não tem repertório e variação tática.

O Palmeiras do Abel Ferreira, é uma espécie de Corinthians na época boa do Carille, é um time que marca muito bem e joga no contra-ataque em velocidade...eles não são igual o Flamengo, Atlético MG ou Red Bull Bragantino que gostam de propor o jogo.

A possível escalação contra o Palmeiras, já começa mal lá atrás, contra um time rápido como o do Palmeiras, Gil e Fábio Santos não podem ser titulares...o ideal era sair com Raul Gustavo (mais veloz e com condições de vencer duelos 1x1 ao contrário do Gil que é lento) e Lucas Piton (tem mais folego que o Fábio Santos)...deixando eles dois se virarem na marcação atrás e dando liberdade para o ponta esquerda jogar sem obrigação de voltar até a defesa acompanhando lateral/ponta.

Se o Sylvinho sacar o Jô do time titular será muito bom, mas ao invés de colocar o Gabriel Pereira, o certo era ir de Gustavo Mosquito com Willian, os dois alternando pela ponta direita e esquerda, jogando abertos, e sem obrigação de marcar até a nossa defesa, deixando o Roger Guedes livre para jogar no ataque.