Carlos Guimaraes
O planejamento do Corinthians para o ano que vem tem que ser visando títulos. A grandeza do clube está no tamanho de sua torcida, que cá entre nós, sofreu muito nos últimos três anos. A triste constatação é que nos últimos três campeonatos brasileiros, o Corinthians foi o pior paulista colocado na competição. Nossa torcida não merece tamanho descalabro com a instituição.
2022 tem que ser o ano do ressurgimento. O Corinthians deve renascer para dar sua demonstração de força dentro e fora de campo. O primeiro passo fora das 4 linhas está sendo dado e reflete dentro de campo: a mudança de mentalidade na hora de contratar. Chega de jogadores medíocres no clube. A base serve pra que? Pra por dentro de campo. Du Queiroz, Adson, GP, Mantuan, dentre outros que estão vindo nas categorias inferiores. Rescisões de contratos pontuais com jogadores que não fazem parte dos planos e empréstimos de atletas com potencial de revenda.
O Paulinho tá chegando e é um dos grandes símbolos da história do Timão, quando o assunto é Libertadores. Ele tem a cara da Libertadores. Precisamos de atletas com a cara da Libertadores, que saibam segurar o resultado e pilharem os adversários.
Róger Guedes tem o jeito do Sheik. O lado provocador. Isso faz dele outro atleta desse elenco com a cara da Libertadores.
Giuliano também nem se fala. Valente e técnico, agregará muito para a próxima temporada, assim como o Renato Augusto e o Willian.
Gustavo Mosquito pode ser muito útil também na Libertadores como um décimo segundo jogador que o Tite sempre tinha na competição.
Uns reforços pontuais com jogadores voltados para os mata-matas podem ajudar a elevar o sarrafo técnico da equipe. Zagueiros. Um volante decente e um nove de peso também.
