Jose Chelski
Estou surpreso com a quantidade de manifestações que vão no mesmo sentido, agrupadas no mesmo tópico, quer explícitas, quer através de apoio à ideia exposta.
Conforta lembra muitas vezes fui voz dissonante quando, noutras passagens, comportava a discussão do mesmo assunto. Não me sinto mais isolado quando, no dia 11 de junho, em resposta ao post “calaram nossas boca eim” eu defendia: 'Dos que vieram recentemente, Bruno Henrique e Petros foram gratas surpresas e aí talvez tenha se encontrado alternativa para o futebol do Cristian. Não é demais lembrar o que disse o Mano sobre o Ralf (eu deixaria as barbas de molho) quando estava na seleção, ou seja, do volante se exige muito mais que desarmes.
Mais recentemente, no post “Nosso meio de campo com esses reforços tem tudo para ser um dos...” continuei defendendo que “O Ralf sempre teve deficiências no apoio - o próprio Mano Menezes, quando técnico da seleção brasileira, deixou claro que o Ralf precisava evoluir. Não será surpresa se perder a posição para Bruno Henrique”.
E entre outras manifestações no mesmo sentido, como no post “Que essa Copa sirva de inspiração, principalmente para os nossos”, me expus às críticas quando mencionei que 'Os maiores 'ídolos' ou, se não tanto, ao menos intocáveis no Corinthians são Ralf e Guerrero. Ora, se jogadores de tal quilate técnico representam aquilo que a torcida mais quer, com certeza a gente estará muito, mas muito longe de ver um espetáculo de futebol bem jogado'.
Concluindo, tem muita gente que gosta, além de um time vitorioso, ver um futebol bonito, envolvente, criativo.
em Análise dos jogos > Fim da era "Brucutu"!
Em resposta ao tópico:
Hoje de manhã ouvi na rádio CBN um bate papo com o técnico Valdir Espinosa, campeão mundial de clubes pelo Grêmio. Ele fez um comentário sobre o porque de tantos gols nos jogos dessa Copa e achei interessante colocar aqui para quem quisesse opinar.
Valdir disse que os times estão mudando não só a sua forma de jogar mas escolhendo jogadores que não possuem a característica do estilo BRUCUTU para o meio de campo. Isto é, o velho estilo Pitbull que só defende, está dando lugar ao jogador que defende bem, é mais leve e participa das jogadas ofensivas. Isto ficou claro na jogada do Luiz Gustavo (1º volante) no passe que fez no primeiro gol do Neymar, ou mesmo na entrada do Fernandinho (2º volante) que fez o que infelizmente Paulinho não tem feito nos últimos jogos.
Times mais leves, com a mesma carga defensiva mas participativos no ataque. Seria essa a fórmula para fazermos mais gols não só no Corinthians mais em todo o campeonato brasileiro?
Nosso time era outro com o Paulinho e acredito que com a volta do Elias, com certeza vai mudar no sentido ofensivo. Porém, apesar do Ralf ser um dos meus ídolos, hoje começo a entender o que o Mano tanto insistia querer dele na seleção.
Se o estilo Brucutu estiver com seus dias contados (calma é só uma colocação), seria pra pensar uma possível mudança de 1º volante no nosso time?
Deixar de pensar um pouco com o coração e ver se um 1º volante mais leve e solto não mudaria a cara do Timão?
Os jogos da Copa estão provando isso e não se deve desprezar fatos.
Abraços à todos e vai Corinthians!