Wilson Antunes
Não digo que seja o caso, mas as pessoas acusam sem ter a exata noção do fato.
Há muito tempo atrás uma garotinha disse que era abusada na escola...
A mídia fez aquele estardalhaço... O povo queria destruir a escola... A polícia até tomou como prova os PlayBoys encontrados no quarto do motorista do transporte de alunos (naquela época a revista era coqueluche de grande parte dos homens), todo mundo acreditou, na história da menina.
Moral da história... Um dos donos da escola se matou, e o outro dono perdeu tudo.
Tempos depois a menininha veio com a história, que inventou aquilo porque não gostava da escola.
Não estou afirmando que o Edenilson esteja inventando, mas mostra que a mídia costuma acusar em primeira página, mas na hora que tem que desmentir tudo, como no caso da menininha... Apareceu poucas linhas se desculpando, e no meio do caderno.
em Notícias > Texto Mauro Betting
Em resposta ao tópico:
“Tudo que nóis tem é nóis”. Emicida.
Rafael Ramos diz que não cometeu injúria racial contra Edenilson durante Internacional x Corinthians. Foi até o vestiário do rival conversar com o companheiro de ofício.
Antes de tudo, com um ser humano como ele.
No futebol, discussões são mais do que normais. Até as anormais. Mas qualquer intolerância precisa ser tratada também com intolerância. Sem desculpas. Inafiançáveis. Com o rigor que passou da hora e dos séculos para entrar em campo.
Tanto quanto a presunção de inocência precisa ser defendida sempre. Em qualquer circunstância.
Enquanto não houver prova irrefutável do que foi dito ou foi mal entendido, todas as partes precisam ser preservadas. Respeitadas do mesmo jeito como há séculos se desrespeita.
Que se tenha ainda mais respeito com quem há centenas de anos é desrespeitado e mal tratado. Quando simplesmente não é mesmo tratado.
Perdemos as contas de quantos episódios já tivemos assim. E quantos perderam a vida por isso.
Tratar com seriedade algo que é a respeito de humanidade e respeito é mais do que dever de todos.
É questão de sobrevivência.
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Sem mais.
Para os juízes, lacradores sem noção da imprensa e também para os canceladores das redes sociais.