Marcos Almeida
Cara até concordo, mas agora que estamos praticamente classificados fica mais fácil, o duro era antes de iniciar e ver que ia ser osso (como esta sendo).
Tivesse tropeçado em algum dos jogos em casa ou tomado uma traulitada num dos jogos fora contra Cali ou BJ, iamos estar lamentando a falta de sorte.
Mas bom que estamos indo bem
Vai Corinthians.
em Bate-Papo da Torcida > Caímos no grupo perfeito nessa Libertadores
Em resposta ao tópico:
Um grupo com um time sempre perigoso nesse tipo de torneio, e que constantemente é ajudado pela Conmebol - Boca Juniors.
Uma equipe de um país com uma cultura futebolística bem similar à brasileira (Colômbia) e que costumeiramente conta com atletas habilidosos e bem postados em campo - Deportivo Cali.
Uma agremiação que, apesar de fraca tecnicamente, atua em altitude insana - Always Ready.
Nossa equipe estava (e ainda se encontra) em processo de formação no começo da competição. Medalhões desacreditados, jovens inexperientes e um treinador que, apesar de estudioso, desconhece a maneira como os sulamericanos jogam e encaram essa disputa continental.
No primeiro teste falhamos clamorosamente. Uma derrota inexplicável no mais que rarefeito ar boliviano. As piores previsões possíveis apareceram por parte da mídia 'especializada' (perita não no esporte em questão, mas em plantar crises onde não existe), mas o time absorver bem o impacto e continuou trabalhando.
Cumpriu com a obrigação ao vencer as duas partidas seguintes em seus domínios, demonstrando a frieza que jogos dessa natureza demandam, seja na paciência para fazer o placar contra uma bem fechada equipe colombiana, ou fazendo valer a superioridade técnica e o fator casa contra os perigosos argentinos.
Pontuou contra os mesmos adversários ao atuar como visitante, apresentando bom domínio das ações na Colômbia e raça misturada com sangue nos olhos na Argentina - coisa que há anos não víamos o Corinthians fazer.
Os jovens têm se saído bem nas provas de fogo em que são jogados. É claro que há um ou outro deslize, mas estão ocorrendo em momentos propícios, que auxiliam no aprendizado para que não haja recorrência em contextos cruciais. E os veteranos recuperaram a sede de mostrar serviço, e estão funcionando como bússola para o restante do time.
O elenco está encorpando rumo à glória. Dá sim para sonhar com grandes conquistas.
A história da Libertadores demonstra que é mais comum surgir um campeão dentre aqueles que crescem ao longo do certame, e não os que atravessam a primeira fase sem grandes contratempos (sim, há exceções, mas estou falando da regra).
Seguirei com fé no Todo Poderoso.
VAI CORINTHIANS!