Rafael Pereira
Roger Guedes é um jogador fraco e extremamente superestimado, Corinthians paga um salário totalmente absurdo para um jogador que não se destacou em lugar nenhum
em Bate-Papo da Torcida > Uma pequena, pequenina mesmo, reflexão sobre o dilema do calvo...
Em resposta ao tópico:
Eu acho o trabalho do VP até aqui sofrível.
Não é natural que alguém relativize o péssimo desempenho do Corinthians nessa edição da Libertadores.
'Ah, mas chegou nas quartas' dizem os incautos. Sim, mas com um campanha que, em edições passadas, o faria ser eliminado na fase de grupos. Sim, pois quando os rivais levam o torneio, dizemos que é porque o futebol dos outros países da América do Sul parou no tempo, mas quando fazemos um papelão como o desse ano, dizem que o time está em reconstrução, e que o resultado saiu melhor que a encomenda.
Isso posto, voltemos ao intuito do tópico, o caso Roger Guedes.
Na minha opinião é límpido e cristalino que a fagulha que fez explodir o barril de pólvora da relação entre o grupo e o treinador foi o tratamento dispensado pelo segundo ao nosso atacante.
Roger Guedes é o melhor jogador do elenco, e o atacante com mais recursos a atuar no Corinthians desde o Jô em 2017. É inadmissível pensar em um time titular sem a sua presença.
Vitor Pereira entende que ele não se adequa ao sistema com o qual se sente mais confortável, tudo porque o atleta, em tese, não faz a recomposição defensiva a contento.
Tudo bem, o calvo platinado realmente não é notório por correr toda a extensão do campo atrás do lateral adversário. Isso é nítido para quem tem olhos e se predispõe a passar 90 minutos assistindo um jogo do Corinthians.
Entretanto, a atuação defensiva de um atleta não é medida somente pelo seu comportamento quando o adversário tem a bola. Parece loucura? ! Raciocine comigo.
Quando o clube conta com uma peça do calibre do Roger Guedes, o treinador adversário sabe que não pode dar espaço ao mesmo durante o jogo. Corre o risco de sofrer o gol. Ele então orienta os defensores que atuam por aquele lado do campo que permaneçam fixos juntos ao atleta. Ele já desconsidera aquelas peças quando planeja a transição ofensiva de sua equipe. Trocando em miúdos, o lateral do oponente talvez não suba tanto ao ataque, já que não quer dar o corredor para que o Guedes atue livremente em uma eventual recuperação de bola do Corinthians.
O Fagner, muito criticado com razão, está sumido há uns bons jogos. Mas isso é porquê os técnicos adversários fazem questão de povoar com seus atacantes o lado direito da nossa defesa. Justamente no intuito de segurar essa importante peça de construção ofensiva do Timão. Ontem, o Fagner só tinha às suas costas o Pedro e o Everton Ribeiro. Imagina se ele sobe despretensiosamente e dá liberdade a ambos em um contra-ataque. É caixão e vela preta.
Roger Guedes 'anula' pelo menos uns dois jogadores do oponente só ocupando aquele último terço do campo. Ele abre preciosos espaços para quem o acompanha no ataque.
É preciso saber extrair o máximo de suas características, e não tentar encaixotá-lo dentro de um padrão comportamental no campo que não contribui em nada para o coletivo.
Enfim, é isso.
Fiquem com ele, O DEUS!
E VAI CORINTHIANS!