Meu Timão

'De que vale uma cadeira retrátil sem bunda para sentar? Não queremos mais falsas promessas, queremos um Corinthians popular! Porque um rico pode pagar R$ 18, mas um pobre não pode pagar R$ 180'.

Esse texto acima faz parte do manisfesto por um Corinthians popular.

Lendo assim por cima, parece até poético, mas precisa ser bem interpretado.

Vejam bem tenho uma definição do que é povo, para mim o povo deveria ser encarado como a população, não importando sua classe social, infelizmente a milênios se enquadra a palavra povo a pobreza, o que eu acho errado.

Porem quanto mais pobreza, mais problemas, de saúde, financeiros, e principalmente de educação, que esse último se solucionado, já serviria para amenizar os dois primeiros e outros tantos.

Assim fica fácil concluir que se você tem uma “formula” de produzir pobres, logo você terá matéria prima para sua “fabrica de promessas”, seja ela em qual setor for ser usada.

Concordo que, quem tem pouca renda tem obviamente mais dificuldades em desembolsar R$180,00, e para quem é mais privilegiado isso não pesa, como muito menos pesará R$18,00, e ainda ponha nessa conta que quem tem mais consome mais.

Também concordo e já bati nisso aqui,. Que alguns luxos na Arena Corinthians, poderiam ter sido repensados, e em meu entender, beirou a megalomania em se ter um estádio suntuoso, ficou aquela impressão de quem nunca comeu melado, quando viu se lambuzou.

E por isso a divida é grande, alias divida que virou muleta, para que alguns defendam com unhas e dentes os altos valores de ingressos cobrados.

Quem aí nunca ouviu a frase “temos um estádio de primeiro mundo para pagar, um orgulho da nação”. Repetimos o que sempre deu errado a nível nacional, gastos excessivos, sem medir as consequências.

E isso cai em um exemplo bem simples, se eu quero uma Ferrari, mas não posso ter, não vou cometer a loucura de ter uma e não conseguir dormir com a divida, vou optar por aquilo que o meu bolso me permiti, um carro bom e confortável, que me levará ao mesmo lugar que eu iria se tivesse a Ferrari.

E com o tempo, evoluiria conforme meus braços pudessem abraçar as melhorias.

Uma coisa eu sei o Corinthians é do povo, do povo de classe A, B, C, D, é do pobre é do rico, que muitas vezes dividiram o mesmo espaço nos estádio do passado, compartilharam abraços, risos e lágrimas.

E hoje está se dividindo se separando, por causa de um 1 bilhão e meio de motivos.

E o vou falar uma coisa, sempre estamos contra tudo e todos, e agora estamos entrando em um terreno perigoso de ficar corinthiano contra corinthiano.

Crescemos, mais nunca podemos perder nossa memória. Somos uma nação, somos um povo vestidos em preto e branco, acolhidos pela mesma bandeira.

VAI CORINTHIANS...