Daniel Y
Preferia uma empresa norte americana, pois eles já tem o know-how de administrar arenas e fazer espetáculos para atrair mais públicos e consequentemente atrair mais parceiros e propagandas. Vou torcer por essa pessoa, mas se ele era o responsável pelo Engenhão, vamos precisar de paciência afinal só escutei críticas do Engenhão, gramado péssimo, estrutura zero,...
em Bate-Papo da Torcida > Boa contratação e não é para o futebol!
Em resposta ao tópico:
Corinthians tem conta alta com sua Arena, em Itaquera
Em busca de recursos, o Corinthians contratou um gerente para cuidar da parte comercial de seu estádio. Até então, era apenas o ex-presidente Andrés Sanchez quem estava à frente de todos os negócios, enquanto Lucio Blanco comandava as operações da nova casa.
A chegada do profissional é muito bem vista pelos parceiros do clube, que entendem que é preciso profissionalizar a direção da arena o mais rápido possível por conta da necessidade de obtenção de recursos. Apenas com a bilheteria, o alvinegro já sabe que será impossível pagar tudo o que deve.
Indicado pelo arquiteto Anibal Coutinho, Nilton Leão tem passagem por clubes como o Bahia e o Botafogo, ainda com Bebeto de Freitas, quando deu os primeiros passos do Engenhão como negócio para o clube. O economista também teve experiência com projetos ligados à ONG Viva Rio no Haiti, coordenando iniciativas relacionadas ao esporte, especialmente ao futebol, depois do terremoto que devastou a cidade de Porto Príncipe, em 2010.
O grande desafio do executivo contratado é justamente o de gerar receitas para o time paulista, que tem dívidas a serem pagas pela construção da arena, em Itaquera. A partir de julho deste ano, o alvinegro terá de desembolsar cerca de R$ 5 milhões ao mês para acertar o empréstimo de R$ 400 milhões com o BNDES.
Há ainda débitos com bancos, incluindo juros, e também com a Odebrecht.
Em nota oficial, nesta sexta-feira, aliás, o novo presidente do Parque São Jorge, Roberto de Andrade, abriu discussão pública com a Prefeitura, exigindo que o acordo do incentivo de R$ 420 milhões (por meio dos CIDs) seja cumprido.
Além da venda dos naming rights, que pode dar a maior parte do dinheiro que o Corinthians precisa, Nilton deve concentrar seus esforços em mais três frentes: a comercialização dos camarotes, que devem entrar pra valer no mercado em até 90 dias, quando as obras acabarem de vez, a venda das PSL (as cativas do lado oeste, superior e inferior) e a negociação de setores da nova casa, que podem ser comprados por empresas que queiram divulgar seus nomes.
Além das experiências com futebol, o executivo também tem participação no UFC. Ele foi um dos fundadores da academia de lutas Nova União, é melhor amigo de André Pederneiras, e faz parte até hoje da equipe de marketing de José Aldo, em uma mistura de trabalho e lazer.
Nilton acumula em seu currículo um mestrado em Londres e fez parte também da equipe do Banco Bozano Simonsen.
