Camilo Almeida
Soi fãn do Tite
em Bate-Papo da Torcida > Efeito Tite: a transformação do Corinthians em 45 dias
Em resposta ao tópico:
Fim de 2013. Adenor Bachi deixou o Corinthians com status de ídolo, após ganhar tudo à frente do time alvinegro. Mas saiu depois de uma temporada abaixo das expectativas, com a sombra da fama de 'empatite' nas costas. Injusto para o campeão continental e mundial invicto. Veio Mano Menezes, que em um ano não conseguiu definir um padrão à equipe paulista, sem títulos e com uma temporada mediana. Voltou Tite. Que, em 45 dias, transformou o elenco alvinegro em uma máquina de marcação e aplicação tática dentro de campo.
Contra o São Paulo, nesta quarta-feira, em indiscutível triunfo por 2 a 0 que poderia ter sido bem mais elástico, o que se viu foi um Corinthians esbanjando vontade dentro de campo. O antes criticado Emerson Sheik, que conseguiu perder o status de ídolo obtido com os dois gols do título da Libertadores e foi emprestado ao Botafogo, voltou a ser o jogador que anteriormente conquistou a torcida alvinegra, por exemplo. No clássico, o veterano atacante distribuiu carrinhos e saiu ovacionado, algo impensado em 2014.
O 'efeito Tite' foi mostrado em lance curioso ocorrido no segundo tempo. Após o gol de Jadson, o treinador deixou sua área e foi correndo até o camisa 10, gritou com o elenco, comemorou com a torcida e voltou para o seu lugar. Após o duelo, entrou em campo para abraçar cada um dos jogadores que se entregaram em campo. É um dos jeitos de o técnico arrancar ainda mais vontade de seu elenco. Como fez na Libertadores de 2012 quando, expulso nas quartas contra o Vasco, foi acompanhar o fim do jogo das arquibancadas.
'Tite não era meu favorito também. Mas, me surpreendeu assim como a muitos amigos . Os idolatras do Mano Menezes ao de se render qualquer dia desses. Os mesmo idolatras do Mano eram os CRÍTICOS VORAZES de Sheik, Jadson, Felipe e Elias. O que será que pensam desses jogadores agora?