Sandra Lima
Vamos dar a volta por cima.
em Bate-Papo da Torcida > Futuro promissor para o Corinthians
Em resposta ao tópico:
Matéria do Ricardo González (vídeo no link)
Se o presente é um ponto de interrogação e o curto prazo é sombrio, a torcida do Corinthians tem um bom motivo para sonhar com um futuro feliz, com uma geração de bons jogadores saindo do forno em alguns anos. No domingo passado, comentei para o Sportv 2 a decisão do Mundial de Clubes sub-17, ao lado do amigo Antero Neto, disputada entre o Timãozinho e o Nacional de Medellin, em Madrid. Vitória incontestável dos meninos brasileiros por 3 a 0.
O Corinthians campeão não é um time de individualidades muito destacadas. Seu grande mérito é o conjunto. Aplausos para o treinador Márcio Zanardi, que após outras conquistas no sub-15, foi promovido, e montou um esquema moderno e competitivo. Aos 16,17 anos, a molecada gosta mesmo é de jogar bola, fazer gols, driblar, se divertir. Mas esse time do Corinthians é extremamente disciplinado e consciente de suas atribuições. Marca o adversários em seu campo, não deixa espaço entre as linhas e o quinteto de meio-campo se movimenta de modo a que o time tenha sempre dois marcando a bola e o adversário que a recebe. Já havia surpreendido na semifinal ninguém menos do que o Barcelona, em quem fez também 3 a 0. Contra o Nacional, que joga o antigo futebol colombiano da geração Valderrama - toques, dribles, 'quem corre é a bola', criatividade - foi ainda mais fácil. O goleiro corintiano, Felipe, não fez uma defesa em todo o jogo.
Logo de cara, Hurick cruzou da esquerda e Fabrício testou para abrir o placar. O Corinthians cozinhou o jogo e não correu riscos nem na parte final do segundo tempo, quando o colombiano Sinistierra tentava furar o bloqueio corintiano correndo com a bola colada aos pés. Mas a 6 minutos do fim, o zagueiro Hernandez deixou a bola no pé do matador Léo Jabá, que encobriu o goleiro e matou o jogo. O gol do zagueiro Antônio, no último lance da partida, apenas carimbou a faixa e a taça de campeão.
Três meninos já integram a seleção sub-17 e logo estarão no time de cima: o zagueiro Léo Santos, que fez dois gols de cabeça no torneio, o volante Renan e o meia Matheus Pereira. Além desses, Pedro Victor é um promissor meia, canhoto, habilidoso, e Léo Jabá, se trocar de apelido, pode brilhar porque tem faro de gol e usa muito bem o corpanzil.