Celso Kikuchi
Luisbutti, Matou o pau e mostrou a cobra. Parabéns pelas considerações. Abcs
em Bate-Papo da Torcida > O outro lado do pôster
Em resposta ao tópico:
02/11/2015 17:30:05
Luís Butti | @luisbutti | São Paulo
'É hora de dar o devido reconhecimento a jogadores importantíssimos quando entram no time do Corinthians'.
Fim de papo.
O Corinthians goleou o Atlético Mineiro e está perto do caneco. Caso isso aconteça, é óbvio que os primeiros jogadores que irão se lembrar em vinte, trinta anos serão as estrelas e os demais titulares.
É hora de dar o devido reconhecimento a jogadores importantíssimos quando entram, e que não são atletas de mais nome, nem cobiçados pela torcida.
Presto aqui, porém, uma justa homenagem.
No gol, temos Walter. Walter é um monstro, senhores. Tão seguro quanto Cássio, entrou em duas partidas neste Brasileiro, contra o próprio Atlético Mineiro no 1º Turno e fechou o gol.
(Foto: Miguel Schincariol/Getty Images)
Gols? Não sofreu em nenhum deles.
Nas laterais, os contestados Edílson e Guilherme Arana. Edílson ficou cruelmente marcado por atuações desastrosas, principalmente contra o Internacional, e o improvável aconteceu: Tite está conseguindo consertar as suas falhas e tornar, se não um jogador forte, mas que não compromete mais.
Do outro lado, Guilherme Arana. Arana tinha sérios problemas em cobertura defensiva, inclusive neste domingo contra o Galo. Mas as suas descidas para o ataque se tornaram uma grande arma para o nosso estilo de jogo.
Na zaga, Edu Dracena. Dracena, que ganhou o apelido “Desgracena”, voltou e voltou seguro. Fez um gol contra o Goiás e parou de falhar.
(Foto: Friedemann Vogel/Getty Images)
Nos volantes, Petros, Ralf e Bruno Henrique. O primeiro estava muito bem, mas foi embora. Já Ralf, ídolo, estava em má fase. E Bruno Henrique, sem reconhecimento da torcida, mas com números impressionantes, até sua contusão séria. Qualquer um deles encaixava o meio-campo de forma que desempenhe bem a função, mesmo que as características sejam bem opostas.
No meio-campo, Rodriguinho. Golaços à parte contra Ponte e Goiás, o Rei do Horto teve uma partida de gala em Minas, suprindo a ausência de Elias com tranquilidade. Deu um baile em Luan e fez tabelas interessantes com Love, Renato e Jadson.
(Foto: Friedemann Vogel /Getty Images)
Rodriguinho: um dos tantos que merecem aplausos
Na linha de frente, vários. O primeiro, Luciano, coitado. Fazia gols sempre e se machucou feio contra o Santos na Copa do Brasil. Só retorna o ano que vem. Rildo é outro. Não fazia gols, mas dava o sangue. Também cito Romero, Lucca e Lincom. O paraguaio abriu os trabalhos na 1ª Rodada. Já Lucca, entrou, voou e fez gol. E Lincom não entrou. Mas foi sombra pra que Love parasse de perder gols.
(Foto: Friedemann Vogel /Getty Images)
Perto do Hexa, bato na tecla do meu primeiro texto por aqui: os atletas, principalmente os que pouco aparecem, são bem mais úteis do que se imagina.
Não se esqueçam deles quando rever o Pôster daqui trinta anos.
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