All Colatra
Li sim tudo que você escreveu, fato é que os empresários estão aí livres para trabalhar e fazer suas negociações, na maioria dos casos eles não apenas agenciam jogadores, eles têm participação direta nos direitos econômicos dos jogadores, e a atuação desses caras vai existir com ou sem o Corinthians, por isso o autor do tópico falou em utopia do Citadini e eu concordo com ele, o clube infelizmente tem que se adaptar a forma de trabalhar de hoje, caso contrário terá dificuldades em alguns sentidos.
A partir do momento em que a lei te limita a fazer um contrato de no máximo 3 anos com um garoto, isso tem força a ficar bastante tempo com o contrato dos jogadores perto de vencer, e são nessas situações que os jogadores e seus empresários fazem suas exigências. O clube pode se negar a aceitar o que foi proposto? Claro, mas vai perder muito jogador bom de bola por isso, é o preço que se paga, do mesmo jeito que pode se negar a contratar um jogador mais velho chegando com 50% para o clube apenas, dessa forma não teríamos tido o Paulinho que ajudou o clube dentro de campo e financeiramente por exemplo, tem que pensar se compensa ou não, eu acredito que dependendo da situação pode-se utilizar desse artifício mesmo que não seja o cenário ideal.
Falar da politica do Corinthians é complicado, quem ali dentro chegou onde chegou sem se apoiar em pessoas não confiáveis? Se o Sanchez é ligado ao Fernando Garcia com o Citadini não é diferente, ou ambos por muito tempo não apoiam o Paulo Garcia? Não são da mesma chapa política? E Sanchez e Citadini também já foram ligados ao Dualib que fez tudo que fez, então infelizmente é isso, ou se apoia em pessoas politicamente fortes mas de caráter duvidoso, ou sequer vai crescer dentro do clube para chegar um dia ao nível de disputar uma eleição.
em Bate-Papo da Torcida > A Utopia de Cittadini
Em citação ao post:
Meu caro All,
Peço que leia a minha nova resposta ao autor do tópico, penso ter ficado claro. De qualquer maneira, é preciso estabelecer uma coisa primeiro, sou totalmente contrário a participação de empresários tal como se estabelece atualmente, isso não quer dizer que obrigatoriamente passe a achar os clubes vítimas.
Ao contrário, os clubes e seus dirigentes são os maiores responsáveis pela situação e por essa relação promíscua que vem se estabelecendo entre clube e empresário. Ou, para citar o exemplo do Corinthians, poderíamos defendê-lo de alguma coisa quando seu principal líder político Andrés Sanchez mantém relações comerciais com Fernando Garcia, principal empresário atuante no clube atualmente?
Que os clubes vem sendo lesados é óbvio, mas fica sempre a dúvida se por incompetência ou por cumplicidade de quem os dirige.