Deco 20
Sério mesmo que o R. Teixeira comprou apartamento em Miami, lancha, casas no RJ e outros imóveis de luxo com dinheiro sujo? Marin a mesma coisa. Marco Polo idem. Jurava que eram todos trabalhadores como eu e você, acordando às 6h da matina e chegando em casa depois do sol se por...
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Em resposta ao tópico:
-Eugenio Figueredo, ex-presidente da Conmebol preso no Uruguai, declarou em depoimento ao Ministério Público de seu país que o esquema de corrupção na entidade se traduzia 'em prejuízo a clubes e jogadores'. O ex-dirigente afirmou também que os presidentes das dez associações que compõem a Conmebol receberam subornos milionários.
Desde que época em que assumiu como integrante do Comitê Executivo da Conmebol [1993] recebia importantes somas de dinheiro [...] com a finalidade de manter o status quo de uma perversa forma de corrupção. [...] Desta forma evitava outras ofertas para a comercialização dos direitos de transmissão dos torneios organizados pela confederação. Expressamente reconhece que tal modo de atuar se traduzia em prejuízo a clubes e jogadores profissionais, no caso do Uruguai reduzindo notoriamente o dinheiro que deveriam receber aqueles e estes.
Figueredo declarou que recebia, de salário, US$ 40 mil mensais - e que cada presidente de federação nacional embolsa US$ 20 mil. Esses valores nunca constaram dos balanços da entidade. Durante a passagem de Figueredo pela cúpula da Conmebol, os presidentes da CBF foram Ricardo Teixeira (até 2012) e José Maria Marin (2012-2015). Quando Marco Polo Del Nero assumiu (2015), o presidente da Conmebol já era Juan Angel Napout.
Além do salário, o uruguaio declarou que recebia uma mesada de US$ 50 mil mensais das empresas de marketing esportivo. Cita a T&T (Torneos e Traffic) e a Torneos y Competencias, todas investigadas pelas autoridades dos Estados Unidos.
O ex-presidente da Conmebol disse ainda que recebeu 'importantes somas de dinheiro' da Full Play, empresa que em 2011 tomou da Traffic os direitos de transmissão da Copa América. A disputa entre Traffic e Full Play foi resolvida com a criação de outra empresa - Datisa - que passou a fazer negócios com a Conmebol.
- [Figueredo] confessa ter recebido importantes somas de dinheiro da empresa Full Play Group SA [...] Recebeu somas superiores às que diz terem recebido os presidentes das diversas associações, no caso 400.000 dólares cada um [...] Seu conhecimento de tal fato emerge de ter recebido vários pagamentos por este conceito e por estar informado pelo próprio hoje [Hugo Jinkis], um dos sócios daquela empresa.