Carlos Sccp
O que falta no Corinthians é um meio de campo estilo Renato Augusto, um atacante de peso e mais um lateral esquerdo (falta no mercado, esse é o problema), pois não vejo Uendel à altura de um Fábio Santos por exemplo, apesar de ser um bom jogador e eu queimar minha língua futuramente. Arana é muito novo, tem que ir com calma com o cara! Talvez seja por isso que utilizam mais o Uendel (experiência) e por questão de lealdade competitiva que Tite tanto preza. Uendel brigou por espaço desde quando Fábio foi lesionado, então Tite está sendo justo e coerente. Quanto ao esquema tático não é porque os europeus jogam assim que temos de jogar assim de modo que ficaríamos menos expostos a marcação sob pressão e contra-ataques. 4-1-4-1 também se modifica em campo transformando-se em várias possibilidades de formação tática. Pode virar um 3-4-3 ou 3-5-2 ou 2-5-3.
Será que Giovanni Augusto não poderia fazer a função do Renato Augusto naquele histórico time campeão recordista do Brasileiro no ano passado? Coincidência dos nomes à parte! Será que Guilherme não poderia fazer a função de Jadson? Jadson era 'lento' (não recompunha defensivamente) e mais criador antes de jogar no Corinthians. Passou a fazer os dois muito bem! Guilherme tem potencial para criação, passes, embora não seja um um exímio cobrador de faltas (isso é raridade!), pode aprender também a recompor só que fazendo o papel do Jadson a meu ver... O resto talvez seja mais contratações pra futuro!
Mas, legal seu pensamento e também diante do cenário atual apostaria em Arana e Luciano em forma, todavia procuraria trocar as posições com falei acima Giov. Augusto no lugar do Guilherme e esse no lugar do Giov. A.
Abçs,
Carlos
em Análise dos jogos > O que falta ao Corinthians
Em resposta ao tópico:
Antes de tudo, queria deixar bem claro que não sou um analista profissional de esquemas táticos e nem me sinto um. Sou apenas um torcedor Corinthiano buscando melhorias para o time.
Observo, desde o início da temporada, que os times adversários estão marcando sob pressão. E o pior de tudo: não sabemos lidar.
Assim, a bola é rifada, ou tocada aos meias abertos (Lucca e Giovanni Augusto) para fazer a parede, quase sempre perdemos a posse.
Foi aí que comecei a observar alguns jogos europeus, e pesquisar sobre na internet. Cheguei à 'superioridade numérica'.
Com a bola, e sem, jogamos no já tradicional 4-1-4-1. Geralmente, quado não somos pressionados, a bola é distribuída ao Bruno Henrique ou Guilherme. Elias participa, porém menos.
As setas representam a movimentação do sistema defensivo. Com o recuo de Bruno Henrique se infiltrando entre os zagueiros, temos uma opção a mais para rodar a bola, além de uma visão de jogo mais apurada. Isso liberaria Fagner e Arana, tornando um 3-5-2/3-4-3.
Desenho tático com as movimentações defensivas. Arana e Fagner dariam amplitude, abrindo espaço no meio para um melhor trabalho de Guilherme e Giovanni Augusto. Caso a posse fosse perdida, teríamos jogadores o suficiente para uma pressão efetiva, não preocupando com possíveis contra-ataques.
Enfim, nação, gostaria de ver um dia o Corinthians atuando assim. Seria uma boa resposta a pressão adversária. É muito comum ver esse tipo de tática sendo usado nos grandes europeus.
Obs: esse seria meu time titular. Fico em duvida apenas entre Arana e Uendel.
Abraços!