Thiago G
Me desculpa mais eu vivi boa parte desse período de fila e posso afirmar categoricamente que vi times muito piores mais muitooooooooooooooo mesmo porem nenhum time era bundao e covarde como esse não, e o erro não foi no jogo de hoje não foi no jogo de semana passada, ser covaerde nunca combinou com o Corinthians.
em Bate-Papo da Torcida > O velho Corinthians voltou!
Em resposta ao tópico:
O velho corintiano, aquele que leva no corpo as cicatrizes de 77 mesmo sem nunca ter vivo aqueles tempos, já sentiu o drama da noite de quarta-feira várias e várias vezes: eliminações vexatórias em casa, regadas com desespero e jogadas de levar qualquer monge beneditino à loucura. Esse é o Corinthians. Bem-vindos, “Geração Libertados”. Não reparem a bagunça.
Os erros cometidos contra o Nacional estão descritos, em letras garrafais, na tábua de pedra da Libertadores, o documento sagrado que registra os mandamentos do mata-mata:
NÃO SE AFOBARÁS. NÃO CAIRÁS NA CATIMBA ADVERSÁRIA. NÃO PERDERÁS A ATENÇÃO:
Pecaram, pois.
A zaga do Corinthians, sempre o ponto forte da equipe, abriu dois clarões que resultaram nos gols do Nacional. Não foram espaços abertos pelo adversário, mas falhas de concentração e de intensidade fatais. A partir daí, todo o corolário do fracasso foi apresentado: festival de chutões, bolas alçadas na área sem qualquer direção, opção pelos passes difíceis ao invés dos fáceis, invertidas de bola sem necessidade, chutes a gol de e também para muito longe.
Mesmo com toda a força de vontade de perder, o pênalti veio na hora exata para incendiar o jogo e fazer a Arena pulsar. Convertido, daria tempo para o Corinthians forçar o limite no coração, na raça, como nos velhos tempos. Mas, como nos “novos tempos”, cobrança ridícula. São Jorge morre de desgosto.
Ainda assim, se o torcedor prestou atenção enquanto esmurrava a própria cabeça contra a parede mais próxima, viu um lampejo do verdadeiro Corinthians: empate nos acréscimos e a bola da classificação nos pés de Romero, no último suspiro. Para fora. Não deu. Não deu novo. Não deu mais uma vez.
Exigente, o torcedor ignora a reestruturação pós desmanche. Mal acostumado, o torcedor esquece que Libertadores não é Paulistão. Decepcionado, o torcedor volta para casa frustrado.
Relembrai, pois, as palavras da salvação: no Corinthians tudo é sofrido. Nunca foi fácil ser Corinthians. Voltem a se acostumar: o ranger de dentes e as unhas carcomidas são a especialidade da casa.