Cafézinho Abc
Vai se esperar o que desse time? Já estava no cronograma mesmo!
Com esse time lixo, jogadores fracos não chegam nem perto dos jogadores que saíram... Lamentável, em casa ainda... Doido hein!
Tomara que esses lixos sejam sacados do elenco, e que haja uma reformulação com nível que o Timão merece!
em Bate-Papo da Torcida > O velho Corinthians voltou!
Em resposta ao tópico:
O velho corintiano, aquele que leva no corpo as cicatrizes de 77 mesmo sem nunca ter vivo aqueles tempos, já sentiu o drama da noite de quarta-feira várias e várias vezes: eliminações vexatórias em casa, regadas com desespero e jogadas de levar qualquer monge beneditino à loucura. Esse é o Corinthians. Bem-vindos, “Geração Libertados”. Não reparem a bagunça.
Os erros cometidos contra o Nacional estão descritos, em letras garrafais, na tábua de pedra da Libertadores, o documento sagrado que registra os mandamentos do mata-mata:
NÃO SE AFOBARÁS. NÃO CAIRÁS NA CATIMBA ADVERSÁRIA. NÃO PERDERÁS A ATENÇÃO:
Pecaram, pois.
A zaga do Corinthians, sempre o ponto forte da equipe, abriu dois clarões que resultaram nos gols do Nacional. Não foram espaços abertos pelo adversário, mas falhas de concentração e de intensidade fatais. A partir daí, todo o corolário do fracasso foi apresentado: festival de chutões, bolas alçadas na área sem qualquer direção, opção pelos passes difíceis ao invés dos fáceis, invertidas de bola sem necessidade, chutes a gol de e também para muito longe.
Mesmo com toda a força de vontade de perder, o pênalti veio na hora exata para incendiar o jogo e fazer a Arena pulsar. Convertido, daria tempo para o Corinthians forçar o limite no coração, na raça, como nos velhos tempos. Mas, como nos “novos tempos”, cobrança ridícula. São Jorge morre de desgosto.
Ainda assim, se o torcedor prestou atenção enquanto esmurrava a própria cabeça contra a parede mais próxima, viu um lampejo do verdadeiro Corinthians: empate nos acréscimos e a bola da classificação nos pés de Romero, no último suspiro. Para fora. Não deu. Não deu novo. Não deu mais uma vez.
Exigente, o torcedor ignora a reestruturação pós desmanche. Mal acostumado, o torcedor esquece que Libertadores não é Paulistão. Decepcionado, o torcedor volta para casa frustrado.
Relembrai, pois, as palavras da salvação: no Corinthians tudo é sofrido. Nunca foi fácil ser Corinthians. Voltem a se acostumar: o ranger de dentes e as unhas carcomidas são a especialidade da casa.