Filipe C
Sempre mostrei apresso pelo profissional do Carille, acho que desde o ano passado deveria está comandando o Time. Creio que o desmanche do time e comissão técnica no meio da temporada do ano passado inviabilizou qualquer trabalho. Matou o planejamento e colocou o técnico Carille em uma fogueira, no entanto ele conseguiu resultados melhores que os medalhões que passaram por aqui depois dele. Porém, sem lastro para peitar o presidente paspalhão, acabou voltando à posição de auxiliar.
Nsse ano, com mais planejamento, com a incorporação de reforções e novos integrantes à comissão técnica o Corinthians está mais robusto para encarar a temporada. O Carille é um técnico moderno, com conceitos táticos relativamente solidos e disposto a se aprimorar. Acredito no seu trabalho a longo prazo e acho que merece a confiança da torcida para desempenhar seu trabalho ao longo do ano.
Agora não acho legal esse negoço da imprensa vim saber se o time da aval ao treinador, se eles aprovam os métodos e os treinamentos dado. Jogador é funcionário do clube e deve respeitar os métodos de trabalho do treinador contratado. É nítido que isso acontece muito em decorrência do Carille ser um recem promovido ao cargo de técnico. Se ele tiver pulso firme pra não deixar os medalhões ditarem a escalação e manter o elenco como um todo motivado na busca por uma posição, assim como o Tite conseguia fazer, apesar dos pesares, acho que o nosso time é competitivo para o Brasileiro.
em Notícias > 5 decisões: como Carille recuperou ambição e fez Corinthians ressurgir
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Fábio Carille bate palmas na vitória sobre o Palmeiras: fortalecido no Corinthians
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O início de ano não permite conclusões definitivas e o Corinthians de Fábio Carille está dentro desse contexto. Por outro lado, a pré-temporada bem realizada, os primeiros jogos regulares e a evolução recente indicam que o antigo auxiliar técnico recuperou a ambição da equipe, apresentou melhores resultados e fez a torcida, pela primeira vez desde a saída de Tite, dar sinais de entusiasmo.
Esse crescimento não seria possível sem algumas decisões importantes do novo treinador, algumas delas tomadas ainda em dezembro, quando foi efetivado pelo Corinthians após algumas recusas de outros treinadores. Conhecedor do clube e com participação na formação do DNA vitorioso dos tempos de Tite e Mano Menezes, Carille consegue, até o momento, um aproveitamento de 83%.
Abaixo, veja quais as escolhas chave do técnico que surtiram efeito imediato.
- Montagem da comissão técnica
Walmir Cruz (direita), preparador físico do Corinthians, conversa com Kazim
Três novos membros foram incorporados. O preparador físico Walmir Cruz assumiu a posição e conseguiu extrair resultados práticos. Não há medidas objetivas sobre isso, mas a disposição do time e a intensidade colocada nas ações defensivas e ofensivas têm chamado a atenção, assim como foi reduzida a queda de produção que era apresentada nos minutos finais das partidas do Brasileirão. Méritos de Walmir e seu trabalho.
Outra escolha da direção, mas respaldada por Carille, foi a promoção a Osmar Loss, ex-treinador do Sub-20, para auxiliar dos profissionais. Loss tem dado sugestões para a formação da equipe, auxilia para o uso cada vez maior de atletas jovens e participa de treinamentos de forma ativa ao lado do também auxiliar Leandro da Silva. Mais conhecido como Cuca, o auxiliar que também foi escolhido por Fábio mostra sintonia no trabalho.
- Participou do processo de escolha de reforços
Pablo, zagueiro do Corinthians: contratação do aval
Alguns reforços foram praticamente unanimidade, como Jadson e Gabriel. Mas, na escolha de nomes como Kazim, Pablo, Fellipe Bastos e Paulo Roberto, o treinador também teve voz com o gerente de futebol Alessandro e o diretor de futebol Flávio Adauto. Todos, de alguma maneira, tiveram a aprovação de Carille.
- Sequência a Cássio e estabilidade defensiva
Defesa do Corinthians voltou a ter segurança de outros tempos
Depois de algumas oscilações, a posição de titular do gol voltou a ter um dono. Em razão da melhor condição física de Cássio e da lesão de Walter, Carille deixou a função de goleiro fixa nas mãos do ídolo corintiano que ainda não recuperou seu melhor nível, mas tem sido mais seguro. A repetição do sistema defensivo, pouco alterado desde a pré-temporada, ajudou a devolver estabilidade ao setor que foi ponto alto do Corinthians nos últimos anos e estava instável em 2016.
- Usou jovens e escolheu os melhores sem olhar o currículo
Cristian não foi inscrito no Campeonato Paulista
Talvez a maior crítica a Tite fosse o baixo número de opções aos jogadores jovens. Carille, que era auxiliar técnico, mostra postura diferente e tem cada vez mais usado os atletas da casa sem olhar a história. Nomes mais caros, como Cristian, Mendoza e Guilherme, têm sido preteridos por conta do baixo desempenho. Jadson, sem condição física ideal para estrear, na avaliação da comissão, precisou esperar mais para fazer seu primeiro jogo. Na Copa do Brasil, quarta-feira, Carille terá enfim o reforço disponível - e ainda relacionou, pela primeira vez, o garoto Pedrinho.
- Mostrou repertório e recuperou confiança do elenco na comissão
Kazim e Jô, centroavantes juntos: decisão que deu resultado em Mirassol
Se Oswaldo de Oliveira dava treinamentos que geravam insatisfação em alguns atletas pelas repetições e desgaste, com Carille os métodos adotados têm tido maior aceitação. Outro ponto importante é a facilidade para alterar o sistema tático da equipe, que já jogou com pelo menos três desenhos diferentes no ano. Jogadores têm feito elogios públicos e internos às ideias do novo treinador.
