De saída, Marlone queimou seu filme no Corinthians após 'pipocada' em clássico, contra o Palmeiras

O Corinthians deve anunciar nas próximas horas a troca de Marlone por Clayton, do Atlético-MG. O interesse dos mineiros pelo meia-atacante é antigo, mas o Timão resistia à ideia de perdê-lo. O que mudou agora? Marlone irritou a diretoria e a comissão técnica no clássico contra o Palmeiras.

“Ele estava escalado, mas acordou no dia do jogo reclamando de uma dor de cabeça e avisou o nosso médico que não entraria em campo”, revela um membro da comissão técnica corintiana, citando a virose que serviu como justificativa para sua ausência.

Fábio Carille ainda tentou convencê-lo a jogar, lembrando que havia tempo para que ele se recuperasse da dor de cabeça, mas não funcionou. Então, o clube telefonou para Fernando Garcia, empresário que detém boa parte dos direitos econômicos do atleta, para pedir ajuda. Fernando também não conseguiu fazer Marlone atuar.

A partir daí, o meia-atacante passou a ser chamado ironicamente pela diretoria e pela comissão técnica como pipoqueiro, termo usado para aqueles que fogem dos grandes desafios. “Ficou muito claro para todo mundo internamente que ele não jogou porque estava com medo. Aí, sobrou para a molecada, que deu conta do recado”, explica o corintiano.

Carille acabou escalando Léo Jabá no lugar que estava guardado para Marlone. O jogo, disputado em 22 de fevereiro, ficou marcado pela expulsão injusta de Gabriel, ainda no primeiro tempo. Mesmo com um homem a menos, o Timão venceu o Palmeiras por 1 a 0, com gol de Jô.

Depois da amarelada, Marlone nem foi relacionado para as partidas contra Mirassol e Brusque, só ficou no banco diante do Santos e entrou nos minutos finais dos duelos contra Luverdense (de ida e volta na Copa do Brasil) e Ponte Preta. No último domingo, enfim, foi titular contra a Ferroviária, mas não agradou.