Andre Dias
E, analisando com frieza, o Corinthians ainda foi prejudicado pela arbitragem em dois jogos que não venceu - contra Coritiba e Flamengo. Era para ter incríveis 16V e 3E!
Prima pela eficiência. O treinador é inteligente, trabalha forte e com humildade, conhece os jogadores a fundo, pois foi auxiliar técnico (estagiário) por 8 anos.
A filosofia de jogo também não é nova, vem desde a época de Mano Menezes. Os jogadores entendem o que precisam fazer em campo. Todos se doam pelo time. A marcação já começa forte com Jô e Romero, sufocando o adversário. E jogam assim em qualquer lugar, dentro e fora de casa.
Quando surge uma chance, metem gol. Depois, entregam a bola (inteligentemente) para o adversário tentar criar algo, mas, em desvantagem no placar, é óbvio, uma hora o nervosismo aflora e erro acontece. Aí, contragolpe e.. Segundo gol.
O time é letal. Não joga futebol vistoso, mas a concentração de todos é máxima, seja do titular ou do reserva que entra. Amigos, o Corinthians está jogando sem Jadson e Pablo há várias rodadas! Entram os reservas e o time continua forte.
E, por fim, há um fator que entendo definitivo, e esse, tanto quanto outros, têm faltado demais ao glorioso SPFC: CONFIANÇA. Quando um time começa a ganhar jogos seguidos, quando as coisas dão certo, a confiança aumenta e o time fica ainda mais forte e difícil de ser batido.
Confiança que tomaria conta dos Troclores (torcedores e atletas), se por acaso viesse uma vitória simples contra o Coritiba na quinta-feira, quando o imponderável (e, em boa dose, o nervosismo) jogaram contra o SPFC.
Precisamos vencer o Bahia, depois o Cruzeiro (dois jogos encardidos) para retomarmos a bendita confiança e sairmos da zona da morte. É remar, não resta outra coisa.
