David Carneiro
Boa analise, eu acredito que ele optou pelo Romero por que o Jadson não conseguiria marca o Dudu e Keno!
Vai Corinthians!
em Bate-Papo da Torcida > Considerações acerca das mudanças de Carille
Em resposta ao tópico:
A única que 'desaprovo' (com aspas por não ser uma condenação, mas apenas uma constatação) é a entrada de Camacho. Já o defendi e ainda acho que ele tenha um potencial interessante, já entrou muito bem em algumas partidas, a exemplo daquele jogo contra o Santos na Arena no primeiro turno. Tem bom passe e vez enquanto arriscada arrancadas e dribles (coisa que vejo aqui muito exigida ao Maycon). Porém acredito que Marciel cairia melhor.
No entanto, dentre as mudanças ensaiadas, acharia interessante a seguinte mudança: a volta do 4-1-4-1, centralizando Jadson e Rodriguinho (ou até mesmo Marciel) a frente do Gabriel (que com certeza entrará mordendo o tornozelo da porcada, como fez no paulista) e deixando Clayson e, sim, Romero aberto. Embora esteja de saco cheio do paraguaio também (que já defendi muito), acredito que ao menos nessa partida de domingo ele seja necessário ao esquema contra Dudu e Keno. Deixaria de sobrecarregar o Jadson correndo atrás de lateral e liberaria ele pra correr uma área menor do campo com maior angulação de passe.
Ao contrário do que vejo sendo pedido por aqui, e concordo que soa interessante, sou contrário à escalação de Rodrigo como segundo volante. Embora ele já tenha jogado dessa forma, com a nhaca e má vontade que anda, duvido que teria gana de marcar como o jogo exigiria. Fora o frio na barriga de imaginar ele tentando driblar atacante na saída de bola.
No 4-1-4-1 acredito que com ele e Jadson fechando uma linha de 5 com Clayson e Romero exigiria mais posicionamento do que condicionamento físico aos pinguços. Apostando na volta do pragmatismo defensivo, fechamento da linha de passe, e a nossa especialidade defensiva este ano: a antecipação e a interceptação, sem necessidade do combate homem a homem. Sem falar na proteção à nossa lateral confusa dos últimos jogos.
Além do mais, essa formação permitiria uma maior flexibilidade tática do elenco com as peças que temos. Sairíamos do obvio dos pontas substituídos por M. Gabriel, Pedrinho, Clayson etc. Permitiria o próprio Pedrinho jogar mais centralizado no lugar do Jadson sem precisar dar combate e correr atrás de lateral e ponta.
Os segundos tempos que fizemos bem (ou menos pior) foi nessa formação. Se não me engano contra o Botafogo no primeiro turno que amassamos o foguinho, voltamos assim do intervalo.
Enfim, o que acham?