Meu Timão

Não é novidade pra ninguém que todos os clubes brasileiros, com raríssimas exceções, estão à beira da falência, e é bom que se diga por pura incompetência de seus dirigentes que preferem brigar em si, ao invés de estabelecer regras de proteção para que o futebol não sucumba. Pagar 500,600 e alguns casos até 1 milhão de reais por mês para certos jogadores é pedir para entrar em falência. Hoje qualquer pé de rato que jogue a série A do brasileiro, ganha pelos menos 100 mil reais, portanto contratar jogadores de um certo nível fica cada vez mais proibitivo, e a solução é reviver uma velha prática que deu muito resultado na década de 70 empreendida pelo Dr. Francisco Horta, quando era presidente do Fluminense F.C. O famoso troca-troca de jogadores.

Há inúmeros casos em que um determinado jogador não foi bem no clube A e quando foi trocado com o Clube B acabou fazendo história. Em tempos mais distantes tivemos o Neto que saiu do Palmeiras em troca do Ribamar e acabou se consagrando no Corinthians. Depois tivemos o Belleti e o Serginho no São Paulo, numa famosa troca de 5 por 2 com o Cruzeiro.

Para o Corinthians tenho uma sugestão. Trocar Marquinhos Gabriel, por quem o Santos já demonstrou interesse com o Zéca, lateral que tem uma pendenga com o clube praiano. Ninguém conseguiu até agora fechar com o Zeca com o medo de que em Abril, quando terá uma audiência no Tribunal do Trabalho o clube santista ganhe os direitos econômicos do jogador. Para cessar essa pendenga bastaria o Corinthians recompensar o Santos dando os direitos federativos e econômicos do M.Gabriel, já que não há clima para volta de Zeca. Com o Zeca na lateral esquerda, abria-se a vaga de reposição do M.Gabriel e ela poderia ser ocupada por Juninho Capixaba, já que ele é meia esquerda de origem. Com um pouco mais de ousadia poderíamos tentar uma troca com o Atlético Mineiro envolvendo Cazares, meia que se enquadrado joga muito mais que Rodriguinho e Jadson. Restaria apenas efetivar a única opção que restou para a vaga de centroavante, e então ficar com o tal do Barcos mesmo, porque não há dinheiro para se pegar alguém melhor e nem alguém melhor por preço que o Corinthians possa pagar.