Lucas Silva
Estão rezando e esperando por esse tal de 'tempos sombrios a vista' faz muito tempo, o time enfraqueceu sim, mas é mero oportunismo usar isso no único ano que o Corinthians não está disputando o título. Inclusive está perto do G6 ainda. Pode ir tirando o cavalinho da chuva, Mauro Cezar, o teu sonho de ver o Corinthians na podridão não se realizará, pode ser que esse ano seja difícil, como foi em 2013 por exemplo, mas tenha certeza que sempre voltamos fortes.
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Em 2016 foram embora Gil (Shandong Luneng, China), Malcom (Bordeaux, França), Renato
Augusto (Beijing Guoan, China), Jadson (Tianjin Quanjian, China), Felipe (Porto, Portugal),
Bruno Henrique (Palermo, Itália), Alexandre Pato (Villarreal, Espanha), Elias (Sporting,
Portugal), Matheus Pereira (Juventus, Itália), Vágner Love (Monaco, França), Ralf (Beijing
Guoan, China), Luciano (Leganês, Espanha) e André (Sporting, Portugal).
No ano de 2015 saíram Fábio Santos (Cruz Azul, México), Lodeiro (Boca Juniors, Argentina),
Petros (Bétis, Espanha), Matheus Cassini (Palermo, Itália), Guerrero e Sheik (Flamengo).
Muitos se mandaram por multas rescisórias baixas, devido a acordos calçados em dívidas com esses jogadores. Outros sem gerar receita alguma, pela mesma razão.
E não foi só. Houve debandada para a seleção brasileira em 2016: Edu Gaspar, gerente, Tite, técnico, Cleber Xavier, Sylvinho, e Matheus Bachi, auxiliares; Fábio Mahseredjian e Ricardo Rosa, preparadores físicos; e Fernando Lázaro, analista de desempenho. Já o fisioterapeuta Bruno Mazziotti foi trabalhar na China.
Recentemente, a Arábia Saudita atraiu o técnico Fábio Carille, Walmir Cruz, preparador físico,
Leandro Silva e Mauro da Silva, auxiliares; Mauri Lima, preparador de goleiro, e Denis Luup,
analista de desempenho. Da mesma função, rumaram para o São Paulo Raony Thadeu e Luiz
Felipe Batista, com Uendel Macedo indo para o Vitória, e Junseok Lee deixando o país, como os jogadores Kazim (Lobos BUAP, México) e Léo Príncipe (Le Havre, França).
Ao todo 29 atletas desligados em cerca de 36 meses. Rápidas reconstruções resultaram em
títulos. Mas até quando? A queda técnica não deve ser atribuída apenas à mudança de
treinador. Sim, porque quando Carille se mandou para o Al Wehda, Osmar Loss herdou o cargo e a chegada de nomes com qualidade inferior.
Em seus 10 últimos compromissos, o Corinthians venceu dois, perdeu cinco e empatou três. De 30 pontos, só conquistou nove. O time que na quinta rodada era um dos líderes do Brasileiro, se aproxima do meio da tabela de classificação.
O placar de 3 a 1 sábado à noite foi mera consequência, mesmo com o São Paulo sem Jucilei e Éverton. A derrota parecia oficializar a queda de um Corinthians mergulhado em dívidas e que resistiu enquanto pôde. Tempos sombrios à vista
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