Jan Nunes
Não tem um Corinthiano do MP: um procurador de Estado ou Federal que tenha coragem de levar isso adiante? Essa máfia - como o próprio presidente já falou que tem amigo mafioso sim - tá acabando com nosso Poderoso Timão. Bando de cxnxlhxs corruptos. Pode demorar, mas quando vier a justiça, esses cxnxlhxs vão chorar igual ao Luleco na cadeia.
em Notícias > OMNI reportagem completa da corrupção
Em resposta ao tópico:
Uma empresa criada em 2009 com um capital de 50.000,00, fatura milhões com o Corinthians e ainda é credora de 27.000.000,00
Vejam a reportagem completa
CNPJ
10.996.690/0001-34
Nome fantasia
OMNI Service
Razão social
Omnisys Solucoes e Servicos Em Tecnologia Ltda - ME
Data de abertura
17/7/2009
Endereço
R Brigadeiro Vilela Junior, 114, Terreo Sala 01, Jardim Cachoeira, São Paulo, SP, CEP 02763-000, Brasil
Telefone
(11) 5068-3554
Email
[email protected]
Natureza jurídica
Sociedade Empresária Limitada - Código 2062
Status da empresa
Ativa
Atividade econômica principal
Tratamento de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na internet - CNAE 6311900
Capital Social
R$ 50.000,00 (Cinquenta mil reais)
Quadro Societário
Nome: Marta Alves de Souza Cruz
Qualificação: 49-Sócio-Administrador
Nome: Luiz Alberto Ravaglio
Qualificação: 22-Sócio
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CAMILA MATTOSO
DE São Paulo
26/04/2016 12h00
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Criadora do programa de sócio-torcedor do Corinthians, a OMNI se transformou em uma das principais parceiras do clube em menos de sete anos e hoje controla vários dos principais ativos do clube.
São cinco contratos que a empresa tem com a diretoria alvinegra atualmente: ela dá o nome ao teatro da sede social do clube no Parque São Jorge, controla a bilheteria do estádio em Itaquera, gerencia o programa de sócios Fiel Torcedor, toma conta do estacionamento da arena e presta serviço de administração no local.
De propriedade de um casal, Marta Alves de Souza Cruz e Luiz Alberto Ravaglio, ela consegue arrecadar milhões anualmente com a parceria. Os valores que recebe com os negócios no clube não são divulgados, nem quanto a empresa paga para o Corinthians pelos direitos às propriedades.
Só com o programa de sócios, que tem cerca de 130 mil fidelizados, a receita da empresa no ano passado chegou em cerca de R$ 9 milhões, exatamente metade do total.
O contrato em vigor, como mostrou a Folha em outubro do ano passado, prevê que 50% do faturamento no segmento seja repassado para a OMNI.
Pelo serviço de administração da bilheteria, a arrecadação é de quase R$ 100 mil por jogo, cuidando das catracas e do controle de acesso dos torcedores –função que nada tem a ver com a do programa de sócio, ou seja, poderiam ser feitas por empresas diferentes.
Considerando 35 partidas que o Corinthians jogo em média em casa no ano, a OMNI pode ganhar R$ 3,5 milhões neste setor.
Para administrar toda a estrutura montada na parceria com o clube, a empresa tem três firmas abertas, com objetos sociais distintos. Duas delas apresentam, segundo dados da Junta Comercial, apenas R$ 10 mil reais de capital; a outra, R$ 50 mil.
Uma dessas empresas tem como endereço a Avenida Miguel Ignácio Curi, 111, exatamente o endereço da arena.
No estacionamento, ela desembolsa cerca de R$ 1 milhão por ano pela concessão, que está sendo pago com investimentos, como cancelas, e fica com a receita nos dias de jogos.
Na administração da arena, que envolve ainda todo o trabalho de tecnologia, ela recebe uma taxa 20% sobre o valor da folha de pagamento que ela tem. A folha hoje está em cerca de R$ 200 mil mensais. O Corinthians banca o valor e paga cerca de R$ 40 mil à empresa.
AJUDA PARA SALÁRIOS
Parceira do clube, a OMNI muitas vezes é quem dá o fluxo financeiro necessário para a arena, liberando dinheiro para pagamentos urgentes, evitando que o Corinthians demore com as burocracias do fundo criado para administrar o estádio, que conta com a Caixa, com o clube e com a Odebrecht.
A empresa chegou a pagar salário atrasado de funcionário, como reembolsar gastos e arcar com custos de reformas internas da arena –os valores eram descontados do repasse final.
'Todos os serviços prestados por nós para o Corinthians estão rigorosamente de acordo com os contratos assinados, que estão cobertos por cláusulas de confidencialidade, como é de praxe. Não comentaremos unilateralmente afirmações sem origem e embasamento definidos, nem suposições sobre negociações presentes ou futuras', afirmou Marta Alves de Souza Cruz.
Procurado pela Folha, o Corinthians disse que não irá se pronunciar.
NAMING RIGHTS
A Folha apurou que a parceria entre Corinthians e OMNI está perto de se desfazer.
Com a efetivação da venda dos direitos de nome, os naming rights, da casa corintiana, a OMNI deverá deixar o controle do Fiel, e também dos demais serviços.
A empresa que negocia a aquisição dos naming rights da arena quer a saída da OMNI para que tenha acesso amplo e irrestrito ao banco de dados de torcedores, item estratégico para os novos produtos que lançarão.
O imbróglio neste momento, como mostrou o blog do Perrone, no UOL, é financeiro. A OMNI quer ganhar cerca de três vezes mais do que o grupo ofereceu pagar.
Segundo apurou a reportagem, é esse o único e último detalhe que atrapalha o anúncio da assinatura dos naming rights.
O Corinthians espera resolver isso nos próximos dias. Uma auditoria foi contratada para tentar descobrir o valor real que vale a empresa