Anisio Molim
Eu não penso que seja somente a cegueira de 'nossa' comissão técnica. Isso, é aquela coisa do sentimento de vira lata, incutido no brasileiro principalmente, que acha que não pode andar com suas próprias pernas, ter a sua própria tecnologia, ter o seu próprio sistema econômico e financeiro, ou, ao menos se desvencilhar de esquemas que não prioriza a grande massa popular e sim um minoria de tamanho ridículo, que detém mais de 85% da riqueza nacional produzido por mais de 90% da massa trabalhadora que dividem os 15% restantes como 'ienas' nas carcaças de animais, ridiculariza a si próprio, despreza sua própria cultura totalmente atrofiada por ele próprio, além de outras coisas absurdas, que formam esse conceito de vira lata, e o futebol hoje é assim aqui no Brasil, um país que ensinava os outros a jogar esse esporte, até a pouco tempo, coisa de 20 anos atrás.
Ao invés de aprimorar seus defeitos, foi buscar sistemas europeus de táticas, que até eles mesmo, já não utilizam mais, pois, estão mais a procura do futebol que teve sopros de revolução em 1974 com a Holanda e 1982 com o Brasil de Telê Santana, que o conceito era não ter posicionamento fixo, engessado, de qualquer função de linha. Fixo somente o Goleiro.
Porque meu caro, não é somente a nossa comissão técnica, é o conceito que se está tentando colocar aqui no futebol brasileiro(muitos times já adotando) ligados a 'globalização' que jamais, se configura com a cultura, com os hábitos e costumes que se praticava outrora.
Essa coisa de acreditar que o físico e a tecnologia, e os técnicos ter 70% de importância e 30% somente aos jogadores, isso está acabando com o futebol brasileiro, pois, no futebol, sempre foi o talento acima de tudo, e o talento quem tem são os jogadores e não os técnicos.Técnico orienta, jogador joga, parece tão óbvio, mas, infelizmente para poucos.
Na Europa ainda existem vestígio de futebol, por conta de clubes milionários que lavam dinheiro em busca de algumas raras estrelas, que pipocam ali e acolá (eu duvido que existem pessoas que assistem Celta de Vigo x Granada, ou Cremona x Verona, ou Dínamo de Kiev x Locomotiv, ou, Pyramids x Al-Ahly clássico egípcio), e a grande maioria deles são produzidos aqui na América do Sul, e qBrasil e Argentina são os maiores produtores
em Bate-Papo da Torcida > Pedrinho não pode jogar na direta!
Em citação ao post:
'Essa coisa de inverter o pé, mais uma vez peço vênia, como todo o meu respeito, não é nada moderno, isso é coisa antiga, que os pontas antigos faziam isso de acordo com o andamento do jogo e das fragilidades dos laterais adversos.'
Cara, como diz o Luxemburgo, no futebol não existe novidade, a questão é que está sendo uma tendência de uso essa variação com os pontas.
Dentro de tudo que eu e você colocamos, há algo grande, que é a cegueira da nossa comissão técnica, que não consegue preencher espaços e compactar o time com organização, bem como, não consegue construir jogadas ofensivas.