Anisio Molim
Em geral o 8 era o meia armador como Ricardinho e Marcelinho o ponta de lança por ex:
Que as camisas poderiam ser 8 e 10 respectivamente. 20 ou 7 não alterava nada. Era posicionamento e função dentro do campo que alinhava quem era quem, e quem faz o quê.
Assim como Sócrates e Zenon 8 e 10 respectivamente.
Assim posto, é como aquela frase da matemática:' A ordem dos fatores não altera o produto'
Até com a camisa 7, Marcelinho foi um grande ponta de lança.
Lá atrás Rivelino e Tales. Rivelino com a 10 e Tales com a 8. Rivelino como meia armador e Tales como ponta de lança.
Nos porcos da segunda academia, Ademir era o 10 e Chinezinho 8 e depois veio o Leivinha.
Ademir na armação e Chinezinho e depois Leivinha, na ponta de lança.
O ponta de lança não vinha somente de trás rompendo as linhas, aparecia também rompendo pelos flancos e por onde havia barreiras. Por isso eram chamados de ponta de lança, a arma que ataca as barreiras, estivessem elas onde fosse.
Mas valeu Almir, pelo seu acréscimo nessa história toda.
em Bate-Papo da Torcida > O que Jair fingia que não via...
Em citação ao post:
O ponta de lança nas formações clássicas do 4-3-3 (na época só se jogava con um volante e um meia esquerda ou meia armador e o ponta de lança) era o tradicionalmente camisa 8. O meia que vinha na vertical e rompia a primeira linha defensiva. No geral era rápido e habilidoso. Dener, Leivinha, Muller, e o tão pedido aqui Tardelli são o típico ponta de lança.