Anisio Molim
Me lembro do quadro do Jô, e parte dessa época, mais ou menos, a extinção do ponta, que Tele inspirado no Carrossel Holandez de 1974, monta aquela seleção fantástica (a melhor que eu vi jogar no mundo), onde substitui o ponta por um meia como Paulo Isidoro por exemplo, o próprio Sócrates e Falcão caiam por lá, e Edér que era um ponta esquerda, mas que sabia jogar pelo meio campo armando e atacando como um especialista. E as vezes até mesmo Junior(Jr. Brasília que era o seu nome de início do Flamengo nos anos 70), fazia também essa ponte pela extrema esquerda, embora fazendo o facão.
E assim por algumas vezes se viu também Leandro fazendo o mesmo papel de Junior, pelo lado direito.
Acho que o futebol moderno estava ali desenhado pelo Tele, mas, como perdeu a copa, tudo aquilo não passou de ilusão. Haja visto que em 1986 ele da proteção ao meio campo com dois brucutus do estilo Ralf.
E até rotularam de forma sarcástica de futebol arte, que começou a subentender o futebol que não se ganha nada, só tem arte, mas, não ganha nada.
Daí enterraram de vez o que poderia ser o futuro do futebol brasileiro, e que hoje o Guardiola sugerido pelo seu próprio pai, que ele estudasse as seleções da Holanda de 1974/78 e a seleção de 1982, onde por vezes ele próprio declarou que foi o futebol mais bonito e revolucionário, que apareceu no mundo.
Todos tocando na bola, sem posições pré-estabelecidas tipo futebol association e sempre incisivo, vertical e não como se joga hoje em grande parte do mundo, com muitos passes para trás, principalmente aqui no Brasil.
Eu entendi perfeitamente o que você disse e insisto, que vejo no seu comentário aditivos de conhecimento e não de contrapontos.
em Bate-Papo da Torcida > O que Jair fingia que não via...
Em citação ao post:
Hoje o ponta de lança tradicional, aquele jogador rompedor, que progride com velocidade e conduzindo a bola é quase que uma raridade. Ou por falta de habilidade para isso, ou por simplesmente o meia que faria essa função ter preocupações muito mais de recomposição defensiva do que de liberdade ofensiva. Os números eram uma tradição. Hoje nem isso mais representam