(Alerta de texto longo e talvez chato)

Essa frase, muitas vezes atribuída a Voltaire, é um jargão repetido tanto nas faculdades de direito como nas mesas do bar, e apesar da sua eventual problemática, dependendo do ponto de vista e opinião, tem em sua essência um dos pilares do Direito Penal do Brasil: a presunção de inocência.

A presunção acima trazida nada mais é do que uma garantia constitucional do todo cidadão, como eu que escrevo e você que lê esse texto, e da própria sociedade, que repele - ou deveria repelir - qualquer forma de injustiça contra quem nela existe, e no mais amplo sentido, tanto discriminatória quanto acusatória.

Não há como falar em justiça sem falar em garantias.

E por falar em garantias - com o perdão pela tríplice repetição da palavra -, essas são comuns tanto ao acusado como à vítima. O primeiro tem a proteção do devido processo legal, de forma imparcial e com condenação apenas quando houver a certeza da culpa. À segunda, por sua vez, é assegurado o direito de ser ouvido, de ter apoio e proteção e até mesmo de indenização, em caso de razão.

Com o perdão do juridiquês chato, bem como de eventual imprecisão técnica, é isso: acusador e acusado têm direitos que, apesar de às vezes parecerem conflitantes não podem ser ignorados.

E como extensão e desdobramentos dos direitos e garantias chegamos à parte da investigação policial, anterior ao processo judicial. Nessa, não se pode desmerecer ou ignorar a palavra da vítima, devendo essa ser o impulsionador para a verificação dos fatos e provas. Entretanto, da mesma forma que não podemos invalidar o relato de quem diz que sofreu, este não pode, e nem deve, ser razão suficiente, por si só, para condenar alguém. Reforço aqui a parte do “por si só”, porque o depoimento junto com outros elementos pode sim.

Apesar de alguns entenderem o acima exposto como malabarismo para proteger ou ainda a famosa e famigerada frase “tá passando pano”, é uma forma de tentar evitar que casos como o da Escola Base (São Paulo-SP) ou de George Stinney Jr. (que inspirou o filme “À espera de um milagre”), bem como tantos outros que o rápido (pré)julgamento mostrou-se inadequado e errado e acabou com a vida dos envolvidos - no caso do George em sentido literal.

Assim segue a nossa justiça, que já reconhecendo suas eventuais falhas, com a intenção de evitar essa e outras injustiças, crava que é 'melhor absolver um culpado do que condenar um inocente'

Ps: considerando a intenção do texto em não ser uma defesa de um acusado ou uma tentativa de deslegitimar a palavra da vítima, reforça-se a impossibilidade de se tolerar qualquer forma de racismo ou injúria racial, ou outro tipo de injustiça, na sociedade, no futebol e no Corinthians.

Com certeza, para sempre. Coisas que o Corinthians nos proporciona. Vai, Corinthians!

Sim, sangue paraguaio correndo nas veias. E como disse, é um afeto pelo time, como o Santo André, por exemplo, o time da cidade onde moro. Comemorei muito quando ganhou do Flamengo naquela Copa do Brasil.

Vai, Corinthians!

Eu concordo, crack. Nesse dia tiramos uma baita de uma foto, digassi de passagi

Cara, eu entendo, mas é o time do meu falecido pai, uma das coisas que mantém viva a minha ligação com ele. Obviamente que torcida de verdade, com corpo e alma, é só Corinthians, mas torço sim afetivamente pelo Olímpia. Vai, Corinthians

16 de março de 2016 - 5 anos atrás estava na Arena Corinthians, em um jogo da Libertadores (saudades) contra o Cerro Porteño. Assim como meu pai, que era paraguaio, sou torcedor do Olímpia por lá, então fui tirar uma casquinha. Fiquei falando espanhol e fingindo ser paraguaio, até apareci naqueles vídeos do Mil Grau. Deu tudo certo, ganhamos de 2 x 0 com certa facilidade, até perder o último trem e ter que voltar rapidinho a falar português para dividir um uber com um povo para o ABC Paulista. Ficou caro, mas valeu a pena.

'Cerro Porteño no tiene Libertadores y Palmeiras no tiene Mundial - Corinthians y Olímpia si tienen'

Saudades, Arena. Saudades, Corinthians.

#VaiCorinthians

Eu sei que são, e comentei isso aqui, apenas quis pontuar que por mais difícil que seja (para alguns impossíveis), encontramos na história alguns motivos para manter o mínimo de esperança. Vamos ver no que dá.

Seria teste para cardíaco, mas seria a chance do Cássio se consagrar. Estamos na torcida.

Realmente não tem jogado bem, e muito menos com postura de time vitorioso, mas conseguiu o resultado necessário algumas vezes esse ano.

Não é apenas sonhar, é acreditar e torcer até o final. É fácil? É provável? Não, mas continuarei torcendo e criticando, não necessariamente nessa mesma ordem.