Qualquer investimento quando bem planejado busca no seu retorno a viabilidade do mesmo. O que estou falando é o óbvio, menos para o Corinthians.

Vejam as estimativas de receitas na reportagem abaixo, a impressão é que há muito demora na resolução dos projetos.

Em detalhes, como o Corinthians quer faturar R$ 291 milhões por ano com nova arena'

AGÊNCIA ESTADO

Torcida do Corinthians faz festa nas obras do estádio do clube, em Itaquera

Corinthians espera receber R$ 291 milhões em receita com a nova arena

Se toda a expectativa do Corinthians na comercialização de propriedades do novo estádio se concretizar nos próximos anos, não há preocupação para os cofres do Parque São Jorge. De acordo com informações obtidas pelo ESPN.com.br, o plano de negócios elaborado pelos responsáveis da obra prevê uma arrecadação de cerca de R$ 291 milhões por ano, sem contar com a venda de bilheteria.

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Vista frontal da arena corintiana, em Itaaquera, Zona Leste de SP

Conforme matéria publicada anteriormente, a projeção de custos anuais da nova casa do alvinegro é de aproximadamente R$ 100 milhões, considerando o pagamento das dívidas, dos juros e da manutenção do espaço. Com isso, se nada mais precisar ser desembolsado, o clube poderá comemorar R$ 191 milhões de lucro.

Vale lembrar que enquanto não pagar tudo que deve, toda e qualquer receita do estádio vai diretamente para um fundo. Descontadas as parcelas de dívidas e vencimentos ordinários, há ainda que se guardar uma porcentagem para abatimentos futuros com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento) e, depois, o Corinthians pode ficar com 50% do que sobrar.

Veja os detalhes das receitas projetadas para a arena em Itaquera - todos são valores mínimos esperados pelo clube nos próximos anos.

- Direitos de nomeação ('naming rights'): Cessões de direitos de nomeação dos nomes do estádio, das áreas de hospitalidade premium e club, dos clubes VIP (8) e dos camarotes de festas (4). Total de 16 'naming rights' - Valor esperado: R$ 60 milhões/ano.

- Parcerias de segmentos de negócios: Pelo menos 10 parcerias em áreas específicas de negócios (energia, seguros, saúda, telefonia, por exemplo) com valores variados. Valor esperado: R$ 45 milhões/ano.

- Publicidade estática: placas, outdoor e telão. Valor esperado: R$ 8 milhões/ano.

- Exclusividades de produtos: Exclusividade no fornecimento de produtos ligados a consumo (refrigerantes, alimentos, produtos de limpeza e conservação), num total de 35. Valor esperado: R$ 10 milhões/ano.

- Cessão de assentos especiais: assentos Premium (8600 assentos), assentos Club (3800), assentos Business (600) e camarotes (80 camarotes, com 1100 assentos): R$ 95 milhões por ano.

- Locação de lojas: comidas, mercadorias, quiosques e estantes. Valor esperado: R$ 5 milhões/ano.

- Hotelaria e hospitalidade: Valor esperado: R$ 68 milhões/ano. Nisso, estão:

A) Restaurantes + bares da área Premium e Club: R$ 8 milhões/ano

B) Eventos nos Clubs VIP: R$ 2 milhões/ano.

C) Camarotes de festas: R$ 12 milhões/ano.

D) Centro de convenções: R$ 2 milhões/ano.

E) Área de exposições: R$ 1 milhão/ano.

F) Clube infantil: R$ 300 mil/ano.

G) Estacionamento: R$ 2,7 milhões/ano.

H) Tours e museu: R$ 30 milhões/ano.

I) Outras receitas: R$ 10 milhões/ano.