Com novos reforços contratados, sobram poucas oportunidades para base corinthiana
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“Fica difícil revelar jogador desse jeito. Em vez de olhar para a base, o Corinthians sai contratando a rodo.” A frase é de um integrante das categorias de base do Timão, irritado, principalmente, com as chegadas dos volantes Maldonado e Ibson. “Como posso motivar um jogador dos juniores se não existe nem sequer um titular no time profissional que saiu da base?”, indaga o funcionário, sem entender, também, as contratações do goleiro Walter, do rebaixado União Barbarense, e do volante Jocinei, do Rio Claro, da A-2.
Hoje, apenas dez dos 34 atletas do elenco principal surgiram na base.
A maioria deles nem sequer é relacionada para o banco de reservas.
O mais curioso é que o futebol de base onera em quase R$ 1,5 milhão por mês as contas do clube. E há anos. Tem mais: o Timão está em fase final de captação de recursos, baseado na Lei do Incentivo ao Esporte, para construir um centro de treinamento do mesmo nível do profissional, no valor de R$ 33 milhões.
Mal na fita
A queixa da base corintiana não se sustenta, segundo a cúpula do futebol profissional. Motivo: falta qualidade. Pegou mal, por exemplo, a derrota por 2 a 1 do sub-20 para o Santos, na reabertura do Parque São Jorge, no domingo.
Filme repetido
Assim como ocorreu nos jogos como visitante da Libertadores, a Fiel estava proibida de ir à partida contra o São Paulo, pela Liga Nacional de Futsal, na segunda. Mas o local tinha mais alvinegros do que tricolores.
Jejum longo
O Corinthians vai tentar quebrar nesta quarta-feira o tabu de oito anos sem vitória sobre o Goiás, em Goiânia. No período, foram três derrotas e três empates.
Fonte: Rede Bom Dia