Alessandro treina com bola e pode enfrentar o Atlético-MG no domingo. Mas os motivos para tirar Edenílson são pequenos

Recuperado de uma lesão na coxa direita, que o impede de jogar desde 8 de junho, Alessandro treinou com bola nesta terça-feira e poderá retornar ao time titular contra o Atlético Mineiro, no domingo. O difícil, agora, é encontrar motivos para o camisa 2  entrar na vaga de Edenílson.

Este ano, Alessandro esteve em campo 23 vezes e conquistou 59% dos pontos disputados. Já Edenílson tem aproveitamento bem melhor: 64%.

'Os números são frios e podem ser manipulados', costuma dizer Tite. Então, podemos partir para o outro termômetro: a arquibancada. Durante os jogos no Pacaembu, é mais do que comum encontrar torcedores pedindo a permanência de Edenílson entre os titulares.

Apesar de não reconhecer isso publicamente, os diretores corintianos não têm uma opinião muito diferente. Basta olhar a renovação do contrato do lateral-direito, de 34 anos, que acabará no fim deste ano.

Enquanto os novos vínculos de Emerson e Chicão, que também terminarão em dezembro, estão em pauta, o do veterano foi deixado em segundo plano. É mais comum ver cartolas falando sobre um cargo administrativo para ele, praticamente incentivando a aposentadoria, do que sobre uma renovação.

Lesões/ Durante a Libertadores do ano passado, Edenílson chegou até a roubar a posição de titular, mas uma fratura no pé esquerdo garantiu o retorno de Alessandro -; Edenílson acabou sendo cortado da competição continental e Romarinho, herói de La Bombonera, foi inscrito no lugar dele.

As lesões, aliás, são o grande problema do camisa 21. Quando começa a ganhar chance entre os titulares, a zica aparece. Além da fratura no pé esquerdo, quebrou o nariz e machucou o joelho direito, justamente em momentos decisivos para uma sequência no time.

Fonte: Diário de São Paulo