Depois de importar o gramado de uma empresa de Oregon, na costa oeste dos Estados Unidos, o Corinthians agora se prepara para concluir um sistema de climatização especial. Equipamentos chamados de Chillers servirão para, além de baixar a temperatura em vestiários e áreas fechadas, deixar o campo na condição ideal para jogo.

A tecnologia servirá para manter a grama, de clima frio, no baixo aquecimento térmico a que está acostumada. Diferente de outros estádios que receberão jogos na Copa, o Itaquerão teve as mudas de grama — do tipo Rye Glass Perene, da variedade PHD — plantadas no próprio local. Por baixo, há também um reforço de material sintético.

— É algo inédito no país, que promete mais longevidade que a drenagem simples — diz Marcos Torrado, diretor comercial da Midea Carrier, empresa que vendeu os sistemas de refrigeração para a Arena Corinthians e outros oito dos 12 estádios que sediarão jogos da Copa.

O estádio corintiano terá também sistemas de refrigeração para vestiário, zona mista, sala de imprensa, lojas e camarotes. Por ter sido planejado com antecedência, o pesado maquinário será alojado numa gigantesca sala dedicada a isso. Corinthians e Midea Carrier não informam o valor investido na tecnologia.

Em atualização desta semana, a construtora Odebrecht informou que 89% do estádio está concluído. As obras estão concentradas nos acabamentos dos vestiários e na fachada de vidro do setor oeste. A previsão é de que o Itaquerão seja entregue em dezembro. Estima-se que os custos da construção da arena ultrapassem os R$ 900 milhões.

Fonte: Zero Hora